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Anvisa volta a permitir venda de creme dental da Colgate

Após recurso da empresa, Agência suspendeu interdição, mas emitiu alerta sobre riscos de substância presente no produto

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 mar 2025, 10h06 - Publicado em 31 mar 2025, 10h00

Após recurso apresentado pela Colgate, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, neste domingo, 30, a interdição cautelar do creme dental Total Clean Mint. Apesar disso, a Agência emitiu alerta sobre os riscos de reações adversas associadas aos cremes dentais que contem fluoreto de estanho em sua composição.

Entre as reações, estão lesões na boca, dor, inchaço e problemas na língua e na gengiva. A Agência recomenda que clientes e profissionais notifiquem quaisquer reações às autoridades sanitárias. “Reações adversas podem parecer insignificantes no início, mas juntas podemos identificar padrões que protegem milhares de consumidores”, diz o documento. “Este é o primeiro alerta de segurança emitido no Brasil sobre reações adversas associadas ao uso de cremes dentais contendo fluoreto estanoso.”

Profissionais podem acionar os órgãos de controle por meio do Notivisa, enquanto os cidadãos devem utilizar o Limesurvey ou o e-Notivisa.

A interdição ocorreu na última quinta-feira, 27, após o recebimento de um “número significativo de relatos de eventos adversos associados ao uso do produto”, mas a Colgate recorreu da decisão no mesmo dia, o que, segundo a empresa, levou a suspensão imediata da medida.

Em nota enviada a VEJA, a Colgate-Palmolive afirmou que segue “tomando todas medidas cabíveis para interagir com a Anvisa e demonstrar a segurança do produto”. Ainda de acordo com eles, o produto não oferece risco a saúde, “mas algumas pessoas podem apresentar sensibilidade a certos ingredientes, como fluoreto de estanho, corantes ou sabores” e as equipes estão “preparadas para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o creme dental Total Clean Mint com autoridades, profissionais, clientes e consumidores.”

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O que aconteceu?

Desde que a nova fórmula começou a ser comercializada, usuários relatam nas redes sociais estarem passando por reações após o uso. Entre as reclamações estão a ocorrência queimação, inchaço, dores na gengiva e dificuldade de movimentar a língua, além do desenvolvimento de aftas. A Anvisa teria recebido oito notificações com ao menos 13 eventos adversos diferentes.

No X, a provocação de um grupo de médicos gerou mais de 600 respostas e os relatos foram muito semelhantes:

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Quando as reclamações começaram, a primeira hipótese levantada pelos internautas sugeria que os efeitos colaterais seriam devido à substituição do antibacteriano fluoreto de sódio pelo fluoreto de estanho, substância que tem ganhado popularidade devido a sua maior eficiência na ação química contra placas bacterianas.

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