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83% dos casos de varíola dos macacos estão na Europa

OMS anunciou ainda a decisão de não diferenciar países como endêmicos e criar uma ‘resposta unificada’ em meio ao surto que atinge 42 países

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 17h07 - Publicado em 19 jun 2022, 17h48

A Organização Mundial da Saúde (OMS) eliminou a distinção entre países endêmicos e não endêmicos quanto à ocorrência de varíola dos macacos. Segundo a organização, a decisão foi tomada para facilitar a criação de uma “resposta unificada” ao vírus monkeypox. “Estamos eliminando a distinção entre países endêmicos e não endêmicos, informando sobre países juntos quando for possível, para refletir a resposta unificada necessária”, diz a nota da OMS, divulgada neste sábado, 18.

Antes de se espalhar pelo mundo, a varíola dos macacos era restrita a onze países do continente africano. Agora, 83% doa casos estão na Europa, com 1.773 infecções. A OMS informou também que foram registrados 2.103 casos da varíola dos macacos em 42 países neste ano, além de uma morte na Nigéria e outra suspeita.

A América aparece em seguida, com 64 casos, em torno de 3%. O Brasil, segundo o Ministério da Saúde, tem sete casos confirmados.

A OMS, porém, acredita que esse número no mundo seja bem maior. Segundo o documento da organização, o vírus pode estar “circulando sem ser reconhecido durante algum tempo (…) o que pode remontar a 2017”, em regiões onde não tinha sido detectado antes.

Na próxima quinta-feira 23, a OMS vai se reunir para avaliar se o surto representa uma emergência de saúde pública internacional, condição atualmente atribuída à Covid-19 e à poliomielite. “O surto global da varíola dos macacos é claramente incomum e preocupante. É por essa razão que decidi convocar o comitê de emergência, sob os regulamentos internacionais de saúde, na próxima semana, para avaliar se esse surto representa uma emergência de saúde pública de interesse internacional”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

A varíola dos macacos é uma doença semelhante à varíola erradicada na década de 1980, mais leve e com transmissão mais difícil de acontecer. Provocada pelo vírus monkeypox, é uma zoonose silvestre, ou seja, uma doença que passa de animais, especialmente roedores, para pessoas. No surto atual, a maioria das contaminações está sendo registrada por contatos íntimos. Entre os sintomas estão febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções na pele (lesões) como bolhas que começam no rosto e se espalham para o resto do corpo, principalmente para as mãos e os pés.

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