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'Poderei indicar dois ministros para o STF. Um deles será terrivelmente evangélico', do presidente Jair Bolsonaro, e outras frases que marcaram a semana

Por Lizia Bydlowski
Atualizado em 4 jun 2024, 15h35 - Publicado em 12 jul 2019, 06h30

“Rir até dar câimbra.”

CLEO PIRES, atriz, reagindo em rede social aos comentários de que estaria acima do peso

“Poderei indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal. Um deles será terrivelmente evangélico.”

JAIR BOLSONARO, presidente, adoçando pela segunda vez os ânimos da bancada evangélica com a promessa de um magistrado afinado com ela — agora, com o impulso do advérbio muito usado pela ministra Damares Alves

“Juízes também cometem ilícitos e devem ser punidos.”

EDSON FACHIN, ministro do STF, sem citar, mas citando, os palpites de Moro na condução da Lava-Jato, revelados em vazamentos de mensagens. Em um deles, publicado por VEJA na semana passada, o procurador Dallagnol diz: “Aha uhu o Fachin é nosso”

“É um ou outro.”

BRUNO COVAS, prefeito de São Paulo, mergulhando no movimento pela expulsão de Aécio Neves do PSDB ao afirmar que sairá do partido se o político mineiro, em desgraça por ligação com a Lava-Jato, não for afastado

“Só por curiosidade: quando está quente a culpa é sempre do possível aquecimento global e quando está frio fora do normal como é que se chama?”

CARLOS BOLSONARO, vereador (PSL-RJ), confundindo mudança climática com previsão do tempo. Pelo jeito, o filho tuiteiro do presidente milita no time dos que duvidam que o tal aquecimento exista
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“Há pouco mais de um ano, me autointitulei um dinossauro apavorado. (…) Agora sou um dinossauro se mexendo, correndo atrás.”

JORGE PAULO LEMANN, megaempresário, ao admitir que a compra do gigante americano Kraft Heinz foi um mau negócio

“Instituições internacionais projetadas e organizadas para proteger os direitos humanos se desviaram de sua missão original.”

MIKE POMPEO, secretário de Estado americano, ao anunciar a criação de uma comissão encarregada de avaliar o peso dos direitos humanos na política externa dos Estados Unidos

“Sinceramente não acredito que esta administração vá se tornar mais normal; menos disfuncional; menos imprevisível; menos rachada em facções; menos atrapalhada e inepta diplomaticamente.”

KIM DARROCH, embaixador britânico nos Estados Unidos, em e-mail confidencial com sua avaliação do governo de Donald Trump, que acabou vazando
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“É um cara muito idiota.”

DONALD TRUMP, presidente americano, ao tuitar que a Casa Branca não mais se dirigiria a Darroch. O embaixador renunciou ao cargo

“Não defendo a democracia. Ditadura é melhor. O ditador diz: vou fazer assim e pronto. Na democracia, as coisas se diluem.”

BERNIE ECCLESTONE, bilionário ex-mandachuva da Fórmula 1, em conversa na qual se tratou de sua proximidade com o presidente russo Vladimir Putin

“O projeto de lei morreu.”

CARRIE LAM, dirigente de Hong Kong, fazendo autocrítica ao referir-se ao “completo fracasso” no encaminhamento de uma legislação sobre extradição que desencadeou enormes protestos. Os manifestantes continuam na rua e exigem sua demissão
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“As pessoas normais não são de esquerda no Ocidente.”

ROGER SCRUTON, filósofo conservador inglês, abusando da generalização

“Eu lamento, como cidadão brasileiro, o calote que a Venezuela está dando no Brasil. Eu também recebi um tremendo calote da Venezuela.”

JOÃO SANTANA, marqueteiro político enredado na Lava-Jato, em depoimento no qual lembrou seu trabalho na campanha de reeleição de Hugo Chávez, em 2012, pela qual recebeu metade (em dinheiro vivo) dos 30 milhões de dólares combinados

“Quebrou meu coração. Quebrou não, espatifou.”

HELÔ PINHEIRO, a musa original de Garota de Ipanema, revelando sua mágoa por não ter participado do quadro da abertura da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, em que Gisele Bündchen desfilou ao som da canção
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Israeli ambassador Yossi Shelley E Jair Bolsonaro eat lunch in Brasilia.jpg
(./Reprodução)

“Pedi salmão, que tem uma cor semelhante.”

YOSSI SHELLEY, embaixador de Israel no Brasil, em relação à foto que ele mesmo publicou no Instagram, de almoço com o presidente Jair Bolsonaro, em que teriam comido lagosta — crustáceo de consumo proibido pela religião judaica. Ele não explicou por que o conteúdo dos pratos aparece censurado na foto

Publicado em VEJA de 17 de julho de 2019, edição nº 2643

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