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Os robôs estão entre nós

Longe da ficção científica, já é possível sentir a presença da inteligência artificial em nossa rotina

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 16h56 - Publicado em 22 dez 2017, 06h00

Após um período conhecido como o inverno da inteligência artificial (IA), compreendido entre a década de 80 e o início dos anos 2000, no qual houve modestos avanços na área, estamos agora no que já se considera uma primavera — pelo progresso rápido e contínuo dessa tecnologia nos últimos tempos. E 2017 entrará para a história como um marco dessa evolução; ainda mais se, em um futuro próximo, esses registros passarem a ser escritos por algum robô, que poderia alimentar de conhecimento um site como o da enciclopédia virtual Wikipedia. O que este ano teve de tão especial? A lista é longa. A seguir, alguns exemplos.

Em maio, o software AlphaGo, desenvolvido pelo Google, derrotou o chinês Ke Jie, campeão mundial de go, o complexo e milenar jogo de tabuleiro e estratégia surgido na China. Três meses depois, os melhores competidores profissionais do videogame Dota 2, que se baseia em táticas militares realistas, também fracassaram diante de uma IA rival, criada por uma das tantas empresas de inovação do empreendedor sul-africano Elon Musk. Em outubro, programadores elaboraram uma inteligência artificial capaz de enganar o Captcha, um sistema de segurança tido até então como infalível justamente na tarefa de identificar se um interlocutor seria um ser humano ou uma mera máquina. No mesmo mês, outra notícia espantosa: Sophia, uma ginoide — o feminino de androide — desenvolvida em Hong Kong, tornou-se a primeira IA a ser considerada como cidadã, com direitos e deveres, de um país, a Arábia Saudita. Longe da ficção científica, já é possível sentir a presença da inteligência artificial em nossa rotina: ela está entre nós. E, como prenunciou, em 2016, o britânico Tim Berners-Lee, o criador dos códigos de computação que originaram a internet, “estamos continuamente examinando a lista de coisas que os robôs não podem fazer, anotando as tarefas agora possíveis e, um dia, chegaremos ao fim dessa lista”.

Publicado em VEJA de 27 de dezembro de 2017, edição nº 2562

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