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Imagem da semana: O castelo da realeza

Macron discursou em Versalhes e foi chamado de ''Júpiter", "presidente faraônico" e "novo monarca". Os franceses repudiam qualquer traço de soberbia

Por Duda Teixeira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 jul 2017, 06h00 • Atualizado em 4 jun 2024, 19h40
  • Nicolas Sarkozy foi o primeiro presidente do século XXI a reunir o Parlamento e o Senado francês no Palácio de Versalhes para anunciar seu plano de reformas, em 2009. Como até então um chefe de Estado não podia se dirigir diretamente aos deputados, para não vilipendiar a independência do Legislativo, uma mudança constitucional foi realizada um ano antes. Após a fala, Sarkozy foi censurado com múltiplos adjetivos: “presidente Sol” e “hiperpresidente”. Suas promessas acabaram ficando na saudade. Na segunda-feira 3, o presidente francês Emmanuel Macron seguiu seus antecessores e discursou sobre sua agenda de reformas para os legisladores em Versalhes. Atrevido, disse que pretende cortar um terço das cadeiras do Legislativo — se preciso, forçando um referendo. Foi chamado de “Júpiter”, “presidente faraônico” e “novo monarca”. A questão toda é que, embora o sistema político favoreça presidentes fortes, os franceses repudiam qualquer traço de soberbia. O quadro que aparece ao fundo do anfiteatro da foto ao lado, pintado por Auguste Couder, mostra a assembleia reunida em um salão improvisado em Versalhes em 1789. Com um déficit orçamentário, o rei Luís XVI convocou o clero, a nobreza e os plebeus para requerer um aumento de impostos e, para variar, anunciar reformas. Foi a última grande reunião do Antigo Regime, antes da eclosão da Revolução Francesa, na qual a choldra, a escumalha, a escória, a ralé se tornou, enfim, povo. Macron é um fenômeno sem precedentes na política europeia e conta com o apoio da maioria dos parlamentares. Só precisa escapar das armadilhas da história.

    Publicado em VEJA de 12 de julho de 2017, edição nº 2538

     

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