Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Oferta Relâmpago: VEJA por apenas 1,99

Musa em cana

Filha de classe média alta, advogada e ex-repórter do programa 'SuperPop', Luana Don é presa por suspeita de envolvimento com o PCC

Por Ricardo Bunduky
8 jul 2017, 06h00 • Atualizado em 4 jun 2024, 19h40
  • Quando, por volta de 2009, ela advogava para uma empresa de engenharia de Alphaville, em São Paulo, era a “doutora Luana”. Entre 2012 e 2015, contratada pelo SuperPop, da RedeTV!, virou “Luana Don”, a “repórter” sexy e cheia de curvas do programa comandado por Luciana Gimenez. Não se sabe exatamente desde quando, porém, Luana de Almeida Domingos, de 32 anos, assumiu uma nova identidade: “Carla”, o codinome que, segundo a polícia, ela usava na qualidade de integrante do núcleo de advogados que presta serviços à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

    Paulistana de classe média alta, filha de um arquiteto e de uma dentista e formada em direito pela Faap, Luana era procurada pela polícia desde o ano passado, quando teve sua prisão preventiva decretada na Operação Ethos. Passou oito meses foragida, até ser presa na terça-feira — escondida na casa de um tio, em Ilhabela, no litoral de São Paulo.

    luana-don-procurada-justica-vj2538
    (//Divulgação)

    A Operação Ethos desarticulou essa célula, que, além de dar assessoria jurídica à facção, era encarregada de pagar propina a agentes públicos, dar assistência a familiares de detentos e circular em presídios para transmitir mensagens dos líderes presos — dessas práticas Luana não é acusada.  Ela teria prestado serviços aos criminosos do PCC no fórum, não nas penitenciárias, sob o comando da também advogada Marcela Antunes Fortuna, presa em maio no Paraguai depois de participar de um espetacular assalto à transportadora de valores Prosegur. O núcleo de 39 advogados do PCC do qual Luana fazia parte, segundo a polícia, era conhecido internamente como “célula R” ou “sintonia dos gravatas”. De acordo com o promotor Lincoln Gakiya, cada advogado recebia em média 10 000 reais por mês.

    A defesa de Luana alega que ela “nunca pisou num presídio” e que não sabia que estava advogando para uma organização criminosa. Até provar sua inocência, a “doutora Luana” ou “Luana Don” ou “Carla” será apenas um número — o número que a identifica entre as presas da Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, onde está desde a quinta-fei­ra passada.

    Publicado em VEJA de 12 de julho de 2017, edição nº 2538

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    OFERTA RELÂMPAGO

    Digital Completo

    A notícia em tempo real na palma da sua mão!
    Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
    De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
    RESOLUÇÕES ANO NOVO

    Revista em Casa + Digital Completo

    Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
    De: R$ 55,90/mês
    A partir de R$ 29,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.