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Memória: Gerson King Combo, o James Brown brasileiro

Relembre a trajetória das personalidades que faleceram nesta semana

Por Redação Atualizado em 4 jun 2024, 15h12 - Publicado em 25 set 2020, 06h00

O carioca Gerson Rodrigues Côrtes começou a carreira artística como dançarino e coreógrafo do Programa Jovem Guarda, no fim dos anos 1960. Durante uma viagem a Porto Rico, assistiu a um show do cantor americano James Brown e nunca mais foi o mesmo. Assimilou a coreografia, as roupas coloridíssimas e o vocabulário do pai do funk e, como Gerson King Combo, virou um dos grandes nomes do estilo musical no Brasil. No início, se aproximou da “pilantragem”, uma variação do pop liderada por Wilson Simonal. Depois, emprestou seu vozeirão à Banda Black Rio, marco da cultura negra no Rio de Janeiro dos anos 1970. Convidado pelo empresário e produtor Roberto Menescal, King Combo gravaria dois álbuns muito cultuados, em 1977 e 1978, ícones da toada soul brasileira. Ele nunca esteve, por assim dizer, nas paradas de sucesso, mas uma de suas criações, Mandamentos Black, até hoje toca nos bailes da periferia carioca. Diz a letra: “Brother! Assuma sua mente, brother! E chegue a uma poderosa conclusão: de que os blacks não querem ofender a ninguém, brother! O que nós queremos é dançar”. Ele tinha 76 anos. Morreu em decorrência de complicações de diabetes em 23 de setembro, no Rio.

Um mago do cinema

Back to the Future DeLorean Time Machine
CRIADOR E CRIATURA - O designer e o DeLorean das telas: de volta para o futuro – (//Divulgação)

O que há em comum entre algumas das criaturas muito esquisitas que circulam na cantina Mos Eisley do primeiríssimo Star Wars (1977), a nave de Alien – O Oitavo Passageiro (1979), as espadas de Conan, O Bárbaro (1982) e o possante DeLorean DMC-12, a máquina do tempo da franquia De Volta para o Futuro, iniciada em 1985? Tudo isso e muito mais saiu da mente criativa do designer e cartunista americano Ron Cobb, um dos personagens mais relevantes, quase sempre à sombra, e mais decisivos da linguagem que revolucionaria o cinema como entretenimento. Ele morreu aos 83 anos, em decorrência de uma doença degenerativa, em 21 de setembro, em Sydney, na Austrália, onde vivia desde o início dos anos 1970.

O pai da filantropia

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FAMÍLIA - Os dois Gates: dinheiro aplicado em pesquisas de saúde pública – (Reprodução/Instagram)

Houve uma voz calma e silenciosa na transformação de Bill Gates, o fundador da Microsoft, dono de uma das maiores fortunas do mundo, em campeão de filantropia: seu pai, o advogado William H. Gates II. Foi ele quem sugeriu a aplicação do dinheiro, por meio de uma fundação, em projetos de saúde pública, especialmente contra a malária e, agora, na busca por uma vacina contra a Covid-19. Disse o filho: “Ele foi tudo o que eu tento ser”. Tinha 94 anos. Morreu em 14 de setembro, em Hood Canal, no estado de Washington, de causas não reveladas pela família.

Publicado em VEJA de 30 de setembro de 2020, edição nº 2706

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