Assuntos mais comentados
- Marielle Franco
- Cafu (Páginas Amarelas)
- Vazamento de petróleo no Nordeste
- Celso de Mello contra Bolsonaro
- Juros bancários
MARIELLE FRANCO
É inadmissível que um inquérito sobre duplo homicídio que corre em segredo de Justiça, como o do motorista Anderson e da vereadora Marielle, seja divulgado em rede nacional pela Globo, e, pior, citando o presidente da República como suposto envolvido em tal caso (“Um crime sem fim”, 6 de novembro). Jair Bolsonaro deveria ter sido ouvido antes. Isso me lembra as acusações prematuras contra os professores e diretores da Escola Base, há 25 anos.
Carlos Fabian Seixas de Oliveira
Campos dos Goytacazes, RJ
CAFU
Toda a minha solidariedade a Cafu (“Rasteira do destino”, entrevista de Páginas Amarelas, 6 de novembro). Ninguém merece enterrar um filho. Os meus estão “proibidos” de morrer antes de mim.
Pedro Lucas Lindoso
Manaus, AM
Imagino que essa seja a pior dor que um ser humano possa sentir.
Tuca Sena
São Paulo, SP (via Instagram)
Eu sei, eu sei como é. Perdi minha filha aos 29 anos, em 2006, esmagada por uma carreta.
Iva Batista Guimarães
São Paulo, SP (via Instagram)
ÓLEO NO NORDESTE
O vazamento (“Um verão manchado”, 6 de novembro) é uma ação criminosa e planejada. É questão de tempo para que os responsáveis sejam descobertos. Quem viver verá.
Dilson Cleves Pereira
Belo Horizonte, MG
CELSO DE MELLO
Não menos recriminante e ofensivo do que a comparação do STF a uma hiena é a postura da maioria dos ministros da Suprema Corte, incluindo o decano, quando insultam milhões de brasileiros ao impor um verdadeiro “desplante jurídico” para beneficiar malfeitores condenados pela ação enérgica, justa e moralizadora da Operação Lava-Jato (Veja Essa, 6 de novembro).
Ludinei Picelli
Londrina, PR
“Achei de um exibicionismo desnecessário a foto do casal. Para quê? Mais de 3 000 pessoas haviam abandonado suas casas em decorrência das queimadas.” (“Amor em chamas”, Imagem da Semana, 6 de novembro)
Ariana Ignea, São Paulo, SP (via Instagram)
ECONOMIA
Reclamar das absurdas taxas de juros bancários cobradas dos consumidores brasileiros pelos bancos (“Não tem desculpa”, 6 de novembro) tornou-se lugar-comum. Misteriosos, mas talvez nem tanto, são os motivos daqueles que estão se locupletando para negar-se a falar a verdade sobre o vergonhoso escândalo. Apenas mencionam a inadimplência como fator principal. Omitem a pachorra do Judiciário na condução dos processos de cobrança.
Flaudecy de Oliveira Manhães
Campos dos Goytacazes, RJ
CELSO DANIEL
Nos últimos dezessete anos, o operador do mensalão petista, Marcos Valério, foi liberando a conta-gotas informações sobre o esquema na prefeitura de Santo André. Tudo sugere que existiu algo de podre entre Celso Daniel e os peixes graúdos do PT. Na aviação, quando ocorre um acidente, todos os esforços são direcionados para recuperar a caixa-preta, a fim de descobrir as causas do desastre. No caso do assassinato de Celso Daniel, prefeito de Santo André, a Justiça tem a “caixa-preta” à disposição desde 2012 e até hoje não extraiu as informações corretas sobre o episódio. Essa morosidade em apurar com rigor todos os meandros que levaram ao crime continua sendo um enigma que precisa ser dissecado (“A nova versão para um velho crime”, 30 de outubro).
Marcos A.L. Santana
Goiânia, GO
Ao contrário do que afirma a reportagem, não existem provas de “esquemas de desvio de recursos públicos” no governo Eduardo Azeredo. O processo instaurado contra o ex-governador como compensação às acusações contra o PT ainda aguarda decisões da Justiça. O publicitário Marcos Valério teve presença apenas na campanha eleitoral de 1998 como ex-sócio do então candidato a vice-governador.
José Henrique Santos Portugal
Ex-secretário-geral do governador Eduardo Azeredo
Belo Horizonte, MG
STF
Se o Supremo Tribunal Federal (STF) anular a sentença de Lula, certamente haverá pedido de reparação moral com indenização (“O sol não é para todos”, 6 de novembro). Na esteira, outra centena de condenados também seguiria o mesmo caminho.
Joel Domingos Demattê
São Carlos do Ivaí, PR
VEJA
Muito obrigado pela edição da semana passada de VEJA, de 6 de novembro. Embora muito acostumado à qualidade da revista, essa edição está estupenda. É difícil destacar as melhores matérias publicadas. Há a comovente história de Cleusa Maria da Silva (“Nunca tive bolo de aniversário”), que foi boia-fria e virou empreendedora de sucesso; a reportagem sobre Nova York (“A cidade que não dorme”), interessante e esclarecedora mesmo para quem lá esteve ainda neste ano; e a lindíssima foto de uma cerimônia de núpcias no Japão (“Casem-se, por favor”). E ainda não acabei de ler tudo.
Luiz Fernando Cruz Marcondes
Rio de Janeiro, RJ
Publicado em VEJA de 13 de novembro de 2019, edição nº 2660