Leitores: porteiro do condomínio de Bolsonaro, Enem e aids
As mensagens enviadas na última semana
Assuntos mais comentados
- Porteiro do condomínio de Bolsonaro
- Enem
- Coluna de Maílson da Nóbrega
- Mateus Solano (Conversa)
- Suely Franco (Primeira Pessoa)
O PORTEIRO
Quem mandou o porteiro mentir? (“Achamos o porteiro”, 13 de novembro).
Alexandra Santos
São Paulo, SP (via Instagram)
Como sempre, no Brasil, a corda arrebenta do lado mais fraco. É como na famosa frase dos livros de suspense: o mordomo é o culpado.
Heliano Oliveira
Aracaju, SE (via Instagram)
ENEM
Não sei qual é o nível da prova do Enem atualmente, mas há evidente acesso mais fácil a informação de qualidade atualmente (“O Enem precisa mudar”, Página Aberta escrita por Maria Inês Fini, 13 de novembro). Infelizmente, na minha época não era tão simples. Hoje eu consigo baixar excelentes livros, assistir a aulas gratuitas no YouTube, além de ler muita coisa interessante nos blogs. Diante de tanta facilidade, o estudante precisa ter um sincero desejo de aprender, caso contrário não será aprovado, mesmo que tenha estudado em escola privada.
Antonio Júnior
Salvador, BA (via Facebook)
Já estive em sala de aula de ensino médio público e posso dizer: as matérias dadas são fracas, não chegam a 30% do que o Enem cobra.
Juliana Santana
Salvador, BA (via Facebook)
MAÍLSON DA NÓBREGA
O ex-ministro Maílson da Nóbrega dá sinais trocados ao leitor em seu artigo “Petróleo: maldição ou bênção?” (13 de novembro). Afirma que não precisamos mais de estatais, mas cita a Embrapa como um modelo que funcionou. Erra e acerta ao mesmo tempo. Erra ao jogar todas as estatais na vala comum da irrelevância. Acerta ao afirmar que a Embrapa deu certo. A estatal contribuiu para que o país deixasse de ser importador líquido de alimentos na década de 70 para se tornar um dos maiores players globais na produção de alimentos, fibras e bioenergia atualmente. A meca do liberalismo, os EUA, ainda mantém pública, até hoje, sua instituição de pesquisa agropecuária (ARS/USDA). Japão e Coreia do Sul também. Manter a Embrapa nas mãos do Estado brasileiro é questão de segurança nacional. A estatal possui o quinto maior banco genético do mundo, a arca de Noé brasileira, com capacidade para armazenar 700 000 amostras de plantas, animais e microrganismos. É lá que provavelmente buscaremos solução para as mais de 400 pragas e doenças que ameaçam entrar no Brasil e podem, em menos de um ano, acabar com a agricultura brasileira. Entregá-la nas mãos do setor privado é uma aposta arriscada para o futuro dos nossos filhos, netos e bisnetos.
Celso Luiz Moretti
Presidente da Embrapa
Brasília, DF
Não precisamos de estatais. No Brasil funciona assim: alguém descobre um grande ninho de minhocas. Vem o Estado e desapropria as terras. Cria a Minhocabras e imediatamente nomeia uma diretoria e um conselho, compostos, claro, de apadrinhados políticos. No início da retirada já contratam uma grande empresa de transportes, de um parente de algum deles, obviamente. No fim, como não há minhoca para tanta despesa, o governo cobre o rombo com dinheiro do contribuinte.
Antonio Sydney Cocco
Santos, SP
Quem vê pensa que ficou vinte anos sozinho. Ele só não levou outras para o tapete vermelho. (“A namorada do astro solitário”, Imagem da Semana, 13 de novembro)
Patricia Hey, São Paulo, SP (via Instagram)
MATEUS SOLANO
Parabéns e aplausos ao ator Mateus Solano, que se tornou um artista obcecado pela defesa do meio ambiente (“Sou um filho da natureza”, Conversa, 13 de novembro). É um exemplo a ser seguido. Famoso e bem-sucedido, ele pode influenciar uma boa parte da população brasileira.
Jairo Portes Bartolomeu
Belo Horizonte, MG
WALCYR CARRASCO
Walcyr Carrasco parte do pressuposto e do sonho de um mundo ideal, que não existe (“Hipocrisia em família”, 6 de novembro). Há pessoas boas e más em todos os lugares e sociedades — a família não seria exceção.
Dilon Bresam
Porto Alegre, RS (via Facebook)
AIDS
O melhor controle da doença é o exame de sangue, de teste rápido e gratuito, e o uso de preservativo. O medo ainda é grande, atalho para a descoberta precoce do vírus ou prevenção (“Perto da vitória”, 6 de novembro).
Eduardo Ferreira
Franca, SP (via Facebook)
SUELY FRANCO
As pessoas são livres para fazer de sua vida o que bem quiserem, e ninguém tem nada a ver com isso. Cuidemos do próprio umbigo, minha gente. Se está chocado em ver determinados personagens na televisão, saiba que é grátis e não custa nada desligá-la (“Namoro não tem idade”, Primeira Pessoa, 13 de novembro).
Deia Castro
São Paulo, SP (via Facebook)
Só se vive uma vez, tem mesmo é que ser feliz — ainda que Suely Franco seja uma senhora de 80 anos, ela pode namorar, sim; não precisa ficar sozinha.
Marli Carvalho
Taubaté, SP (via Facebook)
Publicado em VEJA de 20 de novembro de 2019, edição nº 2661