Dia dos Pais: Revista em casa por 7,50/semana

Leitor: Dias Toffoli, racismo e meio ambiente

As mensagens dos leitores sobre as reportagens da última edição de VEJA

Por Redação Atualizado em 4 jun 2024, 16h06 - Publicado em 16 ago 2019, 06h45

capa-2647

Assuntos mais comentados

• Reportagem de capa (Dias Toffoli)
• Artigo de J.R. Guzzo
• Relatório do IPCC (ambiente)
• Longevidade
• Sensacionalista


DIAS TOFFOLI

Ao pautar o julgamento da legalidade das prisões em segunda instância, o STF inverte a ordem das prioridades da Justiça brasileira (“O juízo final”, 14 de agosto). O presidente do Supremo, Dias Toffoli, antes de pôr na ordem do dia esse julgamento, tem a obrigação de ser o protagonista de uma grande reforma do Judiciário, para acabar com as brechas que autorizam postergações intermináveis dos processos daqueles que podem pagar a advogados caros e de grande influência. Caso a decisão seja favorável à libertação de Lula — o que eu acredito que será, até porque esse é o objetivo maior do julgamento —, quem de nós brasileiros vai acreditar nas decisões de primeira e segunda instâncias da já tão combalida Justiça brasileira?
José Salomão Neme
Belo Horizonte, MG

Pensei em manifestar o que penso sobre as últimas atuações e decisões do ministro Toffoli, mas confesso que acabei desistindo porque elas poderiam ser censuradas, o ministro poderia mandar me investigar, me processar, me julgar, me prender, e eu nem poderia recorrer da sentença para instância superior.
Josemar Furegatti A. Silva
Campinas, SP

“Poder moderador” do STF? A impressão que se tem é que Dias Toffoli ainda não percebeu o descrédito da instituição justamente em decorrência de sua pouquíssima moderação. Quanto ao “momento de grande insatisfação com Jair Bolsonaro”, faltaram-lhe percepção e autocrítica, pois a insatisfação com sua conduta à frente do STF é muito maior no seio da população.
Doca Ramos Mello
São Sebastião, SP

O poder moderador fazia parte da Constituição do Império brasileiro — aliás, a mais duradoura das constituições do Brasil. Quem exercia esse papel era o imperador, que atuava como se fosse um moderno ombudsman de empresas, meticuloso, cuidadoso. Uma vez perguntaram a um rei qual era seu papel no país, e ele respondeu: “Proteger meu povo de seus governantes”. No Império brasileiro, era assim: o imperador atuava como fiscal, coibindo o que via de errado e socialmente danoso. Corruptos não tinham vez. Que tal no Brasil de hoje partirmos para uma monarquia constitucional parlamentar?
Pedro Gomes dos Santos
São Paulo, SP

Continua após a publicidade

J.R. GUZZO

Finalmente alguém fez tábula rasa do assunto racismo. Parabéns a J.R. Guzzo (“Racismo para todos”, 14 de agosto). Podemos igualmente estender seus brilhantes argumentos a outros grupos de interesse.
Flaudecy de Oliveira Manhães
Campos dos Goytacazes, RJ


AMBIENTE

Os países desenvolvidos têm o dinheiro do Fundo do Clima para financiar os equipamentos modernos de energia eólica e solar que fabricam (“Ameaça devastadora”, 14 de agosto). Depois, faturam os juros e cobram submissão de ações dos países endividados. Pura “colonização século XXI”.
Luis Fernando Galvão de Almeida
Salvador, BA


LONGEVIDADE

A economia do envelhecimento é um mercado estimado em 17 trilhões de dólares, o equivalente a 20% do consumo global. E a tendência é chegar a 27 trilhões de dólares em 2025. A inclusão etária é muito mais que uma simples causa, um tema midiático ou uma ação institucional, mas sim uma necessidade premente, seja no que tange a uma equilibrada base familiar, seja no âmbito de uma sociedade plural e inclusiva (“O preço da longevidade”, 14 de agosto).
Mauro Wainstock
Rio de Janeiro, RJ

Continua após a publicidade

SENSACIONALISTA E RADAR

Frequentemente, após a leitura da coluna Sensacionalista, um pouco antes da seção Radar, eu me pego rindo sozinha e esqueço que virei a página. Talvez porque a política e muitos políticos brasileiros sejam realmente hilariantes ao mesmo tempo que nos fazem chorar de raiva.
Marise Zippinotti
Cachoeiro de Itapemirim, ES


OSMAR TERRA

Na entrevista de Páginas Amarelas (“Guerra à maconha”, 7 de agosto), o ministro da Cidadania, Osmar Terra, ignora os benefícios terapêuticos de substâncias derivadas da Cannabis, já comprovados por estudos científicos. A OMS recomendou a reclassificação da Cannabis e de seus componentes em tratados internacionais como substâncias menos danosas, com propriedades curativas e medicinais. São crescentes os relatos na imprensa nacional e internacional de casos de pacientes portadores de Alzheimer, autismo, esclerose múltipla, entre dezenas de outras doenças, que só conseguiram reduzir as crises convulsivas ou amenizar dores crônicas com o uso regular de canabinoides.
Viviane Sedola
São Paulo, SP


MAÍLSON DA NÓBREGA

Brilhante a coluna de Maílson da Nóbrega (“Ensino público: o rico deve pagar”, 7 de agosto), sobre a cobrança de mensalidades por parte das universidades públicas brasileiras. Em texto claro, direto e cirúrgico, apresenta argumentos incontestáveis sobre a necessidade premente da contribuição das classes mais abastadas.
Ronaldo Cardoso
Caxias do Sul, RS

Continua após a publicidade

Novidade: o #TBT de VEJA

0672-01.jpg

A hashtag #tbt é uma abreviação da expressão throwback thursday, uma gíria americana muito usada. Throwback significa regresso, retorno. Thursday é quinta-feira. A sigla tbt é, enfim, uma lembrança do passado. O vejanoinsta, o canal da revista no Instagram, publicou na semana retrasada o primeiro de seus tbts históricos. A capa escolhida foi a de 22 de julho de 1981, com a seguinte chamada: “A invasão do vídeo-cassete”, assim mesmo, com hífen. A reportagem avisava, em pleno vigor da reserva de mercado: “É literalmente proibido importar esses aparelhos, considerados supérfluos”. O Brasil não fabricava videocassetes e, em tempos de economia fechada, eram poucas as brechas legais para trazê-los do exterior. Os leitores reagiram à lembrança: “Da época em que cada conquista era muito saborosa, hoje temos tudo ao toque de um dedo, perdeu a graça”, escreveu Marina Gimenes. “Tenho o videocassete guardado até hoje, meu pai o comprou em 1987”, avisou Alexandre Guido. “Aqui em Manaus tínhamos a Zona Franca, polo que autorizava a venda”, lembrou Renata Figliuolo Tupinambá.

Publicado em VEJA de 21 de agosto de 2019, edição nº 2648

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ECONOMIZE ATÉ 41% OFF

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês
Apenas 9,90/mês*
OFERTA DIA DOS PAIS

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.