Leitor
"Bolsonaro deveria ouvir mais o general Mourão do que o seu filho Carlos." Júlio César Drummond, Belo Horizonte, MG

Assuntos mais comentados
- Reportagem de capa (Bolsonaro versus Mourão)
- Primeira Pessoa (Joana D’Arc Félix de Souza)
- Entrevista (Helio Beltrão)
- Coluna de J.R. Guzzo
- Página Aberta (Orquestras e políticas públicas)
O PRESIDENTE E O VICE
General Mourão, nem pense em renunciar (“ ‘Pego as coisas e vou embora’ ”, 1º de maio). O senhor foi candidato a vice na chapa de Bolsonaro. Hoje o senhor é vice-presidente do Brasil, tendo contas a prestar ao povo brasileiro, e não ao detentor do poder. Não dê bola às ciumeiras.
Paulo Molina Prates
Brasília, DF
Diz a máxima: “Os amigos tendem a nos agradar, os inimigos a nos mostrar a realidade”. Bolsonaro deveria ouvir mais o general Mourão do que o seu filho Carlos.
Júlio César Drummond
Belo Horizonte, MG
Informa um adágio popular que “um comandante pilota o navio; todavia, dois comandantes afundam o navio”. Há tempo de aplicar um leve “freio de arrumação” para que tudo se acomode e se harmonize, de modo que se conduza nosso imenso e complexo navio a porto seguro, de águas calmas e brisas suaves.
Dário Bicudo Piai
Piracicaba, SP
CAPA
Ficou divertido ver Mourão com cara de mau — ou melhor, de Mao — na capa de VEJA (“O inimigo imaginário”, 1º de maio). Bem bolado!
Igor Luiz Zanetti
São Paulo, SP
RONDON E JOANA D’ARC
Emocionei-me ao ler a respeito das heroicas, destemidas e comprometidas missões de amor ao próximo do marechal Rondon, no passado (“No mato e nos cafés”, 1º de maio), e da química brasileira Joana D’Arc, hoje (“ ‘Os negrinhos fedidos’ ”, Primeira Pessoa, 1º de maio). Precisamos desse “tipo” de brasileiro. Direita, esquerda, centro, imprensa, tuiteiros — usem seu tempo lendo o livro sobre o visionário Rondon e assistindo ao filme sobre essa corajosa professora que fez da química um atalho para oferecer oportunidades a quem mais precisa.
Maria Cristina Bariani Brolio
Curitiba, PR
A professora e doutora Joana D’Arc Félix de Souza traz orgulho e esperança a todos os brasileiros.
Maria Lúcia Soares, Belo Horizonte, MG
HELIO BELTRÃO
Esclarecedoras as teses sustentadas pelo criador do Instituto Mises, o engenheiro Helio Beltrão (“A cabeça da direita”, Páginas Amarelas, 1º de maio). Contudo, o Brasil não está preparado, ainda, para abandonar de forma abrupta o viés socialista proposto pela Carta Magna de 1988 e jogar-se de corpo e alma no liberalismo teórico. Embora possam existir mercados sem Estado, não dá para negar que o poder estatal que impõe regras e legitima contratos é importante para o florescimento e o desenvolvimento da economia.
Valdomiro Nenevê
São José dos Pinhais, PR
Concordo em boa parte com as proposições macroeconômicas feitas pelo senhor Helio Beltrão, proposições essas coerentes e esperadas de alguém que aparenta ter uma formação sólida em economia e é adepto do liberalismo econômico. Entretanto, seu desconhecimento ou negligência no que se refere à temática ambiental é gritante.
Heraldo L. Vasconcelos
Uberlândia, MG
J.R. GUZZO
Um dos motivos da eleição de Bolsonaro foi ele dizer que não faria o toma lá dá cá. Teríamos a nova política. Num país em que vigora um sistema de coalizão com inúmeros partidos e interesses, essa conversa criou uma expectativa: como ele resolveria o nó? Cacife político ele tinha quando foi eleito e montou um ministério com nomes respeitáveis (salvo algumas assustadoras exceções). Mas o que se viu foi um tuiteiro que abusa das redes sociais orientado por três filhos despreparados e deslumbrados. Os membros do Congresso que não são bobos perceberam a situação e tomaram conta. Agora vai ficando cada vez mais difícil. A conta vai ficando cada vez mais cara, e quem paga somos nós. Perdeu-se uma oportunidade, que pena (“O raio do papel”, 1º de maio)!
Cristina Reggiani
Santana de Parnaíba, SP
ORQUESTRAS
Li o artigo da senhora Claudia Toni, sobre as orquestras (“Em busca de sintonia”, 1º de maio). Ela parece desconhecer o belo trabalho junto às comunidades de orquestras brasileiras de ponta, como a Sinfônica Heliópolis (SP), a Bachiana Filarmônica Sesi-São Paulo e a Neojibá Bahia, entre outras.
Antonio Alcântara
São Paulo, SP
STF
Não há sistema algum tentando tirar a credibilidade das instituições. Simplesmente o STF não tem credibilidade nenhuma perante a maioria da população. Apenas uma Lava-Toga nos dirá se estamos certos ou não (“Hora dos panos quentes”, 1º de maio).
Marlon Justus
Curitiba, PR
CARTA AO LEITOR
Meu voto em Jair Bolsonaro teve duas motivações principais: 1) era a alternativa para livrar o Brasil do lulopetismo, dos governos de Lula e Dilma; 2) a parceria do general Mourão — sóbrio, inteligente e preparado — inspirava a confiança que faltava ao cabeça de chapa. A maioria dos meus conhecidos que votaram nele foi motivada pelos mesmos fatores. Para nossa decepção, percebe-se que o presidente não enquadra seus filhos, que vêm fabricando crises sucessivas. Agem como pit bulls agressivos, paranoicos e inconsequentes, apoiados pelo guru de araque. Eles não percebem quanto desgastam a credibilidade do pai e prejudicam o governo ao atacar o vice-presidente, que está exercendo com dignidade e competência o papel para o qual foi eleito.
Maria M. de Andrade
Belo Horizonte, MG
Publicado em VEJA de 8 de maio de 2019, edição nº 2633