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'O artigo de Yuval Noah Harari assustou-me pelo porvir que apresenta a meus netos e bisnetos.' Aluísio Dobes, Florianópolis, SC

Por Da Redação Atualizado em 4 jun 2024, 16h21 - Publicado em 4 jan 2019, 07h00

Assuntos mais comentados

  • “Almanaque Bolsonaro” (capa)
  • Artigo do historiador israelense Yuval Noah Harari
  • “Jabuticaba diplomática” (a diplomacia do novo governo retira convites para a posse de Bolsonaro)

“ALMANAQUE BOLSONARO”

O ano novo começa, e não dá para deixar de lado reflexões positivas. Precisamos todos acreditar que teremos um ano melhor, que atingiremos objetivos mínimos. Mas um fato é fundamental: não podemos nem devemos ficar esperando, precisamos participar na busca de uma sociedade melhor, mais fraterna (“Almanaque Bolsonaro”, 2 de janeiro).
Uriel Vilas Boas
Santos, SP

Absolutamente dispensável o “Almanaque Bolsonaro”, uma coletânea de tolices e preconceitos. A revista contribuiria mais se focasse o extremismo ideológico do novo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ou o vazio pedagógico radical de Ricardo Vélez Rodríguez, o novo ministro da Educação, dois nomes que estão distantes do que o Brasil e os brasileiros precisam. Que também VEJA revise seus conceitos. É uma grande revista e pode contribuir muito para a análise desses momentos de incerteza e angústia.
Luiz Claudio de Araújo
Goiânia, GO


ARTIGO DE HARARI

O israelense Yuval Noah Harari, autor de Sapiens, Homo Deus e 21 Lições para o Século 21, opina que o ser humano não é tão livre como acredita. Nosso arbítrio é condicionado a fatores genéticos e ambientais. É fato incontestável que o livre­-arbítrio não é uma realidade científica, mas um mito herdado de nossa cultura religiosa e política. É muito difícil julgar até que ponto nossas escolhas são influenciadas pela carga biopsíquica ou vêm de nossa vontade livre. A democracia liberal, também tema do artigo de Harari, deveria derrubar os fundamentos de governos autoritários e de antigas crenças em nome da verdade existencial. Para tanto, o eleitor tem de adquirir consciência de que seu voto deveria ser verdadeiramente “livre”, visando ao bem da coletividade e não a interesses espúrios (“O mito da liberdade”, 2 de janeiro).
Salvatore D’ Onofrio
São José do Rio Preto, SP

Em “O mito da liberdade”, Harari disse bem ao afirmar que, se existe arbítrio, esse não é livre, já que não se tem a prerrogativa de decidir pelos próprios desejos. Que não se chegue, porém, a ponto de negar a liberdade de, pelo menos, optar pelo menos pior, como acontece, por exemplo, ao eleger um presidente da República. Agora, é torcer e ajudar para que não venha a acontecer o pior.
Elizio Nilo Caliman
Brasília, DF

O artigo de Yuval Noah Harari contém uma avalanche de informações. Já sabemos que todas as nossas escolhas têm consequências próximas ou futuras. Entender que não somos os únicos responsáveis por essas escolhas traz uma consoladora sensação de alívio. Aos 84 anos, estou grata a VEJA por proporcionar esse texto a mim e aos demais leitores.
Jacyra Vargas Superti
Santa Maria, RS

O artigo de Yuval Noah Harari assustou-me pelo porvir que apresenta a meus netos e bisnetos.
Aluísio Dobes
Florianópolis, SC

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Que me desculpe o historiador Yuval Noah Harari, mas acredito que ele confunde as coisas. Até levo em conta suas considerações sobre o liberalismo, mas meu livre-arbítrio é meu, pessoal, intransferível — e vale para todas as minhas convicções, principalmente a religiosa.
Aldo Roberto Buontempo
São Paulo, SP


DIPLOMACIA NO NOVO GOVERNO

Temos de nos acostumar ao novo modo de fazer política de Bolsonaro. O que o chanceler Ernesto Araújo fez, desconvidando Venezuela, Cuba e Nicarágua para a posse do novo presidente, não me pareceu uma “jabuticaba” ou “canelada”, mas uma verdadeira “pérola diplomática”. O desconvite não foi por motivos ideológicos, e sim por causa de violações dos direitos humanos nesses países. Não se “constroem pontes” para aproximar-se de criminosos como o presidente venezuelano Nicolás Maduro. A conduta é outra. O toma lá dá cá está com os dias contados, inclusive na nova diplomacia (“Jabuticaba diplomática”, 2 de janeiro).
Júlio Cesar Drummond
Belo Horizonte, MG


TSUNAMI NA INDONÉSIA

Krakatoa foi devastada por uma erupção vulcânica em agosto de 1883. Dois terços da ilha, que tinha 882 metros de altitude, desapareceram com as explosões do vulcão. Em 1927, emergiu do mar uma nova ilha, que recebeu o nome de Anak Krakatoa (Criança de Krakatoa). Ela foi crescendo, ao longo de quase um século, e já atingiu 324 metros de altura. A caldeira do vulcão guarda um gigantesco depósito de lava, que chega a 50 quilômetros subterrâneos. A tragédia ocorrida em 22 de dezembro é um alerta muito sério para o risco potencial de novas catástrofes (“Triste destino”, 2 de janeiro).
Luiz Roberto da Costa Jr.
Campinas, SP


RETROSPECTIVA 2018

Tempo de choque de cabeças ocas, de ideias ferventes de raiva. “In medio virtus”, já ensinava Aristóteles. Esquerda e direita no Brasil são seitas, que passaram a ser discutidas por egos medíocres em redes nada sociais. Social-democracia, vinde a nós, com um ramo de paz e bom-senso nestes tempos de cólera (“O tempo da polarização tóxica”, 26 de dezembro).
Paulo Sergio Arisi
Porto Alegre, RS

O clima já se movia para os extremos quando Lula, tentando se safar da cadeia, pronunciou a perigosa frase: “Eles vão ver quando o Stédile botar o exército dele nas ruas!”. Exército? Alguém falou em Exército? Puxa, era tudo o que alguns queriam ouvir! Deu no que deu.
Celso Francisco Álvares Leite
Limeira, SP

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DONALD TRUMP

O muro de Trump de nada adiantará para resolver o problema da imigração ilegal. Os invasores sempre encontrarão um jeito de ultrapassar a fronteira. Nem os republicanos aprovam a implantação de tal ideia.

Mário Negrão Borgonovi, Rio de Janeiro, RJ

As fotos de Donald Trump e de Xi Jinping estão ótimas. O cabelo loi­ro-­milho de Trump e o asa da graúna de Xi são ridículos, mas Trump “ganhou”: ficou parecendo um boneco de cera. Não se fazem mais líderes como antigamente (“Donald Xi e Jinping Trump”, 26 de dezembro).
Antonio Sydney Cocco
Santos, SP


JOÃO DE DEUS

João de Deus nos lembra os personagens Dr. Jekyll e Mr. Hyde do livro O Médico e o Monstro, de Robert Louis Stevenson: um lobo perigoso na pele de um inocente cordeirinho (“Ficou mais assustador”, 26 de dezembro).
José Ediclei Silva
Palmital, SP

As pessoas procuram ajuda espiritual porque estão fragilizadas e precisam de cura, precisam de paz, de conforto e de equilíbrio. Se confirmados todos os mais de 300 casos de abuso, incluindo o da própria filha de João de Deus, o destino do guru de Abadiânia pode ser bem sombrio. O que ele fez é aviltante.
Ruvin Ber José Singal
São Paulo, SP

Publicado em VEJA de 9 de janeiro de 2019, edição nº 2616

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