Cinco descobertas do IBGE sobre a família brasileira
Segundo o instituto, aumentaram os divórcios e os casos de guarda compartilhada

– Nascem menos bebês
Em 2016 houve 2,8 milhões de nascimentos, uma queda recorde de 5,1%. Especialistas do IBGE atribuem a diminuição ao surto de zika e à crise econômica. O único estado a ter avanço em natalidade foi Roraima.
– O número de casamentos diminuiu
O fenômeno atingiu tanto cônjuges de sexos distintos (queda de 3,7%) quanto do mesmo sexo (4,6%) — no último caso, trata-se de uma diminuição inédita. O Piauí foi o estado que registrou a maior queda de uniões: 13,2%.
– Aumentou a quantidade de divórcios
As 344 000 separações anunciadas em 2016 significam um crescimento de 4,7% em relação às de 2015. A maior incidência se deu entre casais com filhos menores de idade (47,5%) ou sem filhos (27,2%).
– Há mais casos de guarda compartilhada
O contingente de casais que se revezam na guarda dos filhos passou de 12,9% para 16,9%. Entre 2015 e 2016, o porcentual de mães que detêm a guarda dos filhos caiu de 78,8% para 74,4%.
– As mulheres tornam-se mães mais tarde
As mulheres que engravidam entre 25 e 34 anos passaram a ser mais numerosas do que as que o fazem mais jovens, entre 15 e 24 anos. No Sudeste, as mães com idade entre 25 e 34 anos já representam quase 50% do total.
Publicado em VEJA de 22 de novembro de 2017, edição nº 2557