Raramente a Câmara Municipal do Rio dá trabalho ao prefeito Eduardo Paes. Com 41 dos 51 vereadores, o Palácio Pedro Ernesto funciona, quando funciona, como uma extensão do Executivo. Mas se algo no horizonte ameaça a tranquilidade do PMDB na Casa, ‘o cara’ para resolver a questão é Professor Uoston – o nome verdadeiro é Washington. Alçado à fama com a violenta rejeição a seu nome na relatoria da CPI dos Ônibus, cujos integrantes foram definidos por ele mesmo, o “homem da prefeitura” tem sido alvo de pedras e ovos sempre que aparece em público nos arredores do prédio. Seria um problema, não fosse Uoston famoso – e orgulhoso – justamente por não ter medo de vaias – o que, para um vereador do PMDB, na casa legislativa apelidada de Gaiola de Ouro, é uma qualidade e tanto.
Professor Uoston adotou o nome por conveniência. Afinal, é mais fácil fazer o eleitor se lembrar desta grafia do que da fartura de consoantes de Washington. O “Professor” vem da graduação em Biologia, na Universidade Federal Rural, e de um curso de mestrado em saúde pública na Fiocruz. Nascido em Ricardo de Albuquerque, Zona Norte do Rio, Washington, na década de 90, abriu um ‘escritório político’, como chama os conhecidos centros sociais, depois de tanto ser acionado para levar os vizinhos, de carro, a postos de saúde da região. Surgiu, assim, a ideia de tentar a vereança. Para encurtar o caminho entre ele e a urna, foram cortados um W, um S, um H e uma junção “gt” do nome. Ganhou vida, então, o Uoston eleito em 2000, 2008 e 2012, sempre pelo PMDB, partido ao qual é filiado há mais de 20 anos e que, atualmente, domina as duas casas legislativas e os principais cargos do Executivo no estado e no município.
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Uoston é o líder do maior bloco da Câmara, composto por 24 vereadores de sete partidos, chamado ‘Por um Rio melhor’. É considerado pelo PMDB “o homem certo” para afinar as vozes que dão sustentação ao governo municipal. Ele próprio se define como “um funcionário não remunerado da prefeitura” no Legislativo do Rio, tamanha a identificação com os projetos e necessidades de Eduardo Paes – a do momento, a CPI com a qual o PMDB não concordava e que, uma vez aprovada, passou a controlar.
Escolhido relator, com o colega de partido Chiquinho Brazão na presidência da comissão, Uoston escolheu os demais integrantes do grupo: Jorginho da S.O.S e Renato Moura, também da base de Paes, assumiram as outras duas posições. Ficou isolado na quinta cadeira Eliomar Coelho, do PSOL, o proponente da CPI.
Entre os manifestantes, todos querem Eliomar. Ninguém quer Uoston, Brazão e o PMDB. Além de não terem assinado o requerimento pedindo a abertura da comissão, Uoston e sua turma votaram a favor da redução do ISS para as empresas de ônibus para 0,01%, em 2010. O professor se defende, diz que com isso conseguiu a implantar o Bilhete Único no Rio. A verdade é que Uoston não teme nem se constrange com a opinião pública. Sob vaias, gritos de “vergonha” e outras palavras de ordem, levantou a voz na quinta-feira, durante a primeira audiência da CPI, para criticar o PSOL, para ira de quem conseguiu, em meio ao barulho, entender algo do que era dito na tribuna. A reação do grupo que lidera os protestos contra a composição da CPI veio na forma de uma sapatada, que por pouco não atingiu Uoston. “Ato covarde e mesquinho”, disse, para uma plateia indiferente, equipada com apitos.
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Uoston avisa que não deixará a cadeira na CPI – ainda que a orientação do cardiologista seja para dar um tempo na exposição desde que sofreu um enfarto em 3 de maio. “Sou homem de firmar posição. Não entrei na política para chegar e sair despercebido”, afirma. Uoston tem em Jorge Picciani, presidente do PMDB no Rio, o principal apoio dentro da legenda. E foi alçado a relator da CPI dos Ônibus, cargo mais importante em uma comissão parlamentar de inquérito, pelo presidente municipal da legenda, Carlos Alberto Muniz.
Picciani e Muniz estão com ele. E ele está em todas: além da CPI dos Ônibus, Uoston atua em outras oito comissões da Casa. É integrante do grupo de Assuntos Urbanos, de Avaliação e Verificação do Efetivo Cumprimento das Leis Municipais, da Atualização da Lei 1.533 das Feiras Especiais de Arte, do Acompanhamento dos Trabalhos de Despoluição da Baía de Guanabara, de Acompanhamento das Obras de Implantação dos Corredores Transcarioca e Transoeste, de Organização do Comércio Ambulante, da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 e do Conselho de Ética. Uoston é também o presidente da comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira, por onde é analisada a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
1/200 Rio de Janeiro - Manifestantes usam sinalizadores durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 2/200 Rio de Janeiro - Manifestante durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 3/200 Rio de Janeiro - Uma viatura da polícia foi incendiada durante protesto de professores e integrantes do grupo Black Bloc, no centro - (15/10/2013) (Reynaldo Vasconcelos/Futura Press/VEJA) 4/200 Rio de Janeiro - Manifestantes protestam contra a violência da polícia durante o Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 5/200 Rio de Janeiro - Manifestantes usam sinalizadores durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 6/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, destruíram caixas eletrônicos de uma agência bancária no centro (Gabriela Batista/VEJA) 7/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa - (07/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 8/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa (Gabriela Batista/VEJA) 9/200 Pessoa ferida durante protesto dos professores, no Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 10/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa (Gabriela Batista/VEJA) 11/200 Manifestantes presos durante protesto no Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 12/200 Rio de Janeiro - Um manifestante do Black Bloc corre para fora da Assembleia Municipal durante um protesto em apoio a greve dos professores - (07/10/2013) (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 13/200 Ônibus destruído durante protesto no Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 14/200 Rio de Janeiro - Um ônibus foi incêndiado após a ação de um grupo de manifestantes mascarados que se infiltrou no protesto pacífico dos professores, que exigiam melhores condições de trabalho e contra a violência da polícia - (07/10/2013) (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 15/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa (Gabriela Batista/VEJA) 16/200 Rio de Janeiro - Guarda Municipal recebe uma bomba cocktail molotov dentro da Assembleia Municipal durante um protesto do Black Bloc em apoio a greve dos professores - (07/10/2013) (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 17/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa (Gabriela Batista/VEJA) 18/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados tentam destruir a entrada da Câmara Municipal na sequência de confrontos após manifestação pacífica de professores - (07/10/2013) (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 19/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, destruíram caixas eletrônicos de uma agência bancária no centro (Gabriela Batista/VEJA) 20/200 Rio de Janeiro - Manifestantes correm em meio a bombas de gás lacrimogêneo disparadas pela polícia na sequência de confrontos após manifestação pacífica de professores ser invadida por grupo de mascarados - (07/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 21/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa (Gabriela Batista/VEJA) 22/200 Rio de Janeiro - Um ônibus foi incêndiado após a ação de um grupo de manifestantes mascarados que se infiltrou no protesto pacífico dos professores, que exigiam melhores condições de trabalho e contra a violência da polícia - (07/10/2013) (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 23/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, destruíram caixas eletrônicos de uma agência bancária no centro - (07/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 24/200 Rio de Janeiro - Um ônibus foi incêndiado após a ação de um grupo de manifestantes que se infiltrou no protesto pacífico dos professores, que exigiam melhores condições de trabalho e contra a violência da polícia - (07/10/2013) (Marcelo Sayão/EFE/VEJA) 25/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa - (07/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 26/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, tentam destruir um ônibus - (07/10/2013) (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 27/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados se juntaram ao protesto dos professores, e picharam o prédio da Assembleia Legislativa no centro - (07/10/2013) (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 28/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa - (07/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 29/200 Rio de Janeiro - Manifestantes se juntaram ao protesto dos professores, que exigem melhores condições de trabalho e contra a violência da polícia no centro - (07/10/2013) (Marcelo Sayão/EFE/VEJA) 30/200 Rio de Janeiro - Manifestantes se juntaram ao protesto dos professores, que exigem melhores condições de trabalho e contra a violência da polícia no centro - (07/10/2013) (Marcelo Sayão/EFE/VEJA) 31/200 Protesto de professores no Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 32/200 Manifestantes seguram cartazes durante um protesto de professores, exigindo melhores condições de trabalho e contra a violência da polícia no Rio de Janeiro (Christophe Simon/AFP/VEJA) 33/200 Rio: black blocs participam de protesto de professores no Centro nesta segunda (7/10) (Pablo Jacob/Agência O Globo/VEJA) 34/200 Rio: protesto de professores tomou as ruas do Centro nesta segunda (7/10) (Pedro Kirilos/Agência O Globo/VEJA) 35/200 Protesto de professores no Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 36/200 Manifestação de professores contra a votação do plano de cargos e salários termina em confusão, na Cinelândia (Pedro Kirillos / Agência O Globo/VEJA) 37/200 Câmera Municipal é cercada por grades e policiamento em dia de votação do plano de carreira, cargos e salários dos profissiionais da educação, no Rio de Janeiro (Tânia Rêgo/Abr/VEJA) 38/200 Policiais militares cercam a Câmara dos Vereadores do Rio para impedir a entrada de professores (Márcia Foletto / Agência O Globo/VEJA) 39/200 Rio: vereadores discutem novo plano de cargos e salários dos professores (Márcia Foletto/Agência O Globo/VEJA) 40/200 Rio: professores pressionam para impedir votação do plano de cargos e salários na Câmara (Márcia Foletto/Agência O Globo/VEJA) 41/200 Carros do Batalhão de Choque da Polícia Militar amanheceram ao redor do prédio da Câmara Municipal do Rio, devido ao protesto de professores previsto para esta terça-feira (Reprodução/TV Globo/VEJA) 42/200 Rio: policiais militares entraram em confronto com manifestantes nesta segunda (30/9) (Marcelo Carnaval/Agência O Globo/VEJA) 43/200 Rio: policiais militares entraram em confronto com manifestantes nesta segunda (30/9) (Marcelo Carnaval/Agência O Globo/VEJA) 44/200 Rio: protesto no Centro tumultuou o entorno da Câmara Municipal nesta segunda (30/9) (Vanderlei Almeida/AFP/VEJA) 45/200 Professores em greve protestam na Cinelândia contra o governador Sergio Cabral, no Rio de Janeiro (Armend Nimani/AFP/VEJA) 46/200 Rio: novo protesto de professores se concentra em frente à Câmara (VEJA/VEJA) 47/200 Rio de Janeiro - Manifestantes acendem sinalizadores e cobrem o rosto durante um protesto no centro do Rio (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 48/200 Rio de Janeiro - Policiais detêm um manifestante durante um protesto no 7 de Setembro (Pilar Olivares/Reuters/VEJA) 49/200 Protesto na Cinelândia pede libertação de manifestantes presos (Ernesto Carriço/Ag. O Dia/VEJA) 50/200 Rio de Janeiro - Manifestantes com o rosto coberto entram em confronto com a polícia em protesto durante o desfile de 7 de Setembro (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 51/200 Manifestantes com os rostos pintados no Rio de Janeiro, no protesto de 7 de Setembro (Pâmela Oliveira/VEJA) 52/200 Um manifestante é revistado por policiais militares no centro do Rio, onde acontecem os protestos de 7 de Setembro (Pâmela Oliveira/VEJA) 53/200 Manifestantes com os rostos pintados no Rio de Janeiro, no protesto de 7 de Setembro (Pâmela Oliveira/VEJA) 54/200 Professores realizam protesto no Paço Imperial, centro do Rio de Janeiro (RJ), na tarde desta quarta-feira (28) (Daniel Scelza/Futura Press/VEJA) 55/200 Rio: Black Bloc causa tumulto e quebra quebra na Rua das Laranjeiras nesta terça (27/8) (Pedro Kirilos/Agência O Globo/VEJA) 56/200 Rio: Protestos continuam do lado de fora da Câmara de Vereadores (Gabriel de Paiva/Agência O Globo/VEJA) 57/200 Rio: Protesto no Centro terminou em mais um confronto entre manifestantes e polícia nesta segunda (19/8) (Pedro Kirilos/Agência O Globo/VEJA) 58/200 Manifestantes tumultuam 1º dia de CPI dos Ônibus no Rio (Gustavo Stephan/Agência Globo/VEJA) 59/200 Manifestantes tumultuam 1º dia de CPI dos Ônibus no Rio (Gustavo Stephan/Agência Globo/VEJA) 60/200 Manifestação no Palácio da Guanabara nesta quarta (14/8) (Pedro Kirilos/Agência O Globo/VEJA) 61/200 Professores em greve caminham até o Palácio da Cidade, sede da prefeitura do Rio (Thiago Lara/Agência O Dia/VEJA) 62/200 Confronto entre policiais e manifestantes em frente ao Palácio Guanabara, Zona Sul do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (Bruno Jenz/Estadão Conteúdo/VEJA) 63/200 Manifestantes entraram em confronto com a polícia perto do Palácio Guanabara, no Rio (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 64/200 Policial recoloca gradil derrubado por manifestantes que isola área do Palácio Guanabara (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 65/200 Manifestantes se reúnem na frente da Câmara Municipal do Rio na segunda-feira, 13 de agosto (Armando Paiva/Fotoarena/VEJA) 66/200 Rio: Manifestantes tomam o plenário da Câmara de Vereadores, nesta sexta (9/8) (VEJA/VEJA) 67/200 Manifestantes colocaram cartaz para sinalizar protesto na Câmara Municipal do Rio: ocupada (Armando Paiva/Fotoarena/VEJA) 68/200 Rio: Manifestantes protestam dentro da Câmara de Vereadores nesta sexta (9/8) (Hudson Pontes/Agência o Globo/VEJA) 69/200 Rio: Grupo que protestava contra o governador Sérgio Cabral invadiu prédio da Assembleia Legislativa (Pedro Kirilos/Agência Globo/VEJA) 70/200 Manifestantes em Copacabana: grupo foi do Leblon a Copacabana, onde está montada a estrutura da Jornada Mundial da Juventude (Pâmela Oliveira/VEJA) 71/200 Manifestantes em Copacabana: grupo foi do Leblon a Copacabana, onde está montada a estrutura da Jornada Mundial da Juventude (Pâmela Oliveira/VEJA) 72/200 Manifestantes fazem protesto em frente à casa do governador Sérgio Cabral (VEJA/VEJA) 73/200 Policiais acompanham protestos com as fardas identificadas (VEJA/VEJA) 74/200 Manifestantes enfrentam a polícia durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Marcelo Sayo/EFE/VEJA) 75/200 Manifestante é detido pela polícia de choque, durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 76/200 Manifestante faz uma fogueira com lixos durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Marcelo Sayo/EFE/VEJA) 77/200 Policiais jogam bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, próximo de sua residência, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 78/200 Manifestante faz uma fogueira com lixos durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 79/200 Moradora do bairro do Leblon tira uma foto da entrada de um edifício comercial que foi danificado durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 80/200 Manifestante segura um cartaz escrtio: Não Copa do Mundo, durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Tasso Marcelo/AFP/VEJA) 81/200 Manifestante segura um cartaz escrtio: Não Copa do Mundo, ao lado de manequins, durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 82/200 Manifestante segura um cartaz escrtio: Não Copa do Mundo, durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 83/200 Vândalos atiram pedras em uma loja durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 84/200 Vândalos saqueiam uma loja durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 85/200 Policiais jogam bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, próximo de sua residência, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 86/200 Protesto no Rio: Em fuga, manifestantes atearam fogo a objetos nesta quarta (17/7) (Marcelo Carnaval/Agência O Globo/VEJA) 87/200 Protesto no Rio: prédio da Rede Globo foi depredado nesta quarta (17/7), no Leblon (VEJA/VEJA) 88/200 Protesto no Rio: prédio da Rede Globo foi depredado nesta quarta (17/7), no Leblon (VEJA/VEJA) 89/200 Protesto no Rio: manifestantes pedem a saída do governador nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 90/200 Protesto no Rio: imagens anti-Cabral são projetadas em prédio vizinho nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 91/200 Protesto no Rio: imagens anti-Cabral são projetadas em prédio vizinho nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 92/200 Protesto no Rio: um boneco foi queimado por manifestantes na esquina do prédio de Sérgio Cabral, nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 93/200 Protesto no Rio: Manifestantes se aglomeram em frente à casa do governador Sérgio Cabral, nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 94/200 Batalhão de Choque da PM se posiciona na rua onde mora o governador Sérgio Cabral, à espera de novo protesto nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 95/200 Batalhão de Choque da PM se posiciona na rua onde mora o governador Sérgio Cabral, à espera de novo protesto nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 96/200 Rio de Janeiro - Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia durantes os protestos nesta quinta-feira (11) (Christophe SImon/AFP/VEJA) 97/200 Rio de Janeiro - Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia durantes os protestos nesta quinta-feira (11) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 98/200 Rio de Janeiro - Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia durantes os protestos nesta quinta-feira (11) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 99/200 Rio de Janeiro - Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia durantes os protestos nesta quinta-feira (11) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 100/200 Protesto no Rio: polícia soltou bombas de gás lacrimogêneo no início da passeata desta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 101/200 Rio de Janeiro - Mulher segura cartaz com uma mensagem para a presidente Dilma Rousseff, na escadaria do Teatro Municipal, nesta quinta-feira (11) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 102/200 Protesto no Rio: mascarados se juntam ao grupo que protesta pacificamente nesta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 103/200 Protesto no Rio: filiados a partidos se unem a centrais sindicais no ato desta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 104/200 Protesto no Rio: filiados a partidos se unem a centrais sindicais no ato desta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 105/200 Protesto no Rio: centrais sindicais convocaram o protesto desta quinta (11/7) no Centro (VEJA/VEJA) 106/200 Protesto no Rio: balões da UGT e da Força Sindical dão o tom da passeata desta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 107/200 Protesto no Rio: manifestantes fecham Centro de Operações dos Correios nesta quinta (11/7) (Bruno Gonzalez/Agência O Globo/VEJA) 108/200 Protesto no Rio: agências bancárias do Centro aderiram à greve desta quinta (11/7) (Pablo Jacob/Agência O Globo/VEJA) 109/200 Protesto no Rio: estabelecimentos do Centro protegem fachadas para ato marcado para esta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 110/200 Protesto no Rio: estabelecimentos do Centro protegem fachadas para ato marcado para esta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 111/200 Protesto no Leblon: polícia joga bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes nesta quinta (4/7) (Daniel Marenco/Folhapress/VEJA) 112/200 Protesto no Leblon: guardanapos na cabeça foram a marca do ato na rua do governador, nesta quinta (4/7) (Oscar Cabral/VEJA) 113/200 Protesto no Leblon: policiamento na esquina onde mora Sérgio Cabral foi reforçado nesta quinta (4/7) (Oscar Cabral/VEJA) 114/200 Protesto no Leblon: em frente à casa do governador Sérgio Cabral, Jerusa Lopes distribui guardanapos para manifestantes colocarem na cabeça, nesta quinta (4/7) (VEJA/VEJA) 115/200 Protesto no Leblon: guardanapos foram a marca do ato na rua do governador, nesta quinta (4/7) (VEJA/VEJA) 116/200 Protesto no Leblon: policiamento na esquina onde mora Sérgio Cabral foi reforçado nesta quinta (4/7) (Oscar Cabral/VEJA) 117/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante um protesto em uma rua perto do estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 118/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante protesto nas ruas próximas ao estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 119/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante protesto nas ruas próximas ao estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 120/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante protesto nas ruas próximas ao estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 121/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante protesto nas ruas próximas ao estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 122/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante protesto nas ruas próximas ao estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 123/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante protesto nas ruas próximas ao estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 124/200 Manifestantes atirando pedras contra policia durante protesto em uma rua perto do estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 125/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante um protesto em uma rua perto do estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 126/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante um protesto em uma rua perto do estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 127/200 Protesto na Tijuca: manifestantes jogam objetos e fogos de artifício contra policiais neste domingo (30/6) (Reprodução/VEJA) 128/200 Protesto na Tijuca: policiais dispersam manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo neste domingo (30/6) (Reprodução/VEJA) 129/200 Protesto na cerimônia de encerramento antes da final da Copa das Confederações da partida de futebol entre Brasil e Espanha, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA) 130/200 Protesto na Tijuca: manifestantes encontram barreira de policiais próximo ao Maracanã neste domingo (30/6) (VEJA/VEJA) 131/200 Protesto na Tijuca: manifestantes pediram fim do voto obrigatório neste domingo (30/6) (VEJA/VEJA) 132/200 Manifestantes diante da da tropa de choque em uma rua perto do estádio do Maracanã do Rio de Janeiro, poucas horas antes da final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 133/200 Soldados brasileiros chegam em caminhões para o estádio do Maracanã antes da final da Copa das Confederações de futebol entre Brasil e Espanha no Rio de Janeiro (Victor R. Caivano/AP/VEJA) 134/200 Torcedores brasileiros ao lado de um carro Blindado da polícia fora do estádio do Maracanã antes da final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Kai Pfaffenbach/Reuters/VEJA) 135/200 Protesto na Tijuca: em caminhada pacífica neste domingo (30/6), manifestantes pedem fim da privatização do Maracanã (VEJA/VEJA) 136/200 Polícia de choque se reúne para a Copa das Confederações antes da partida final entre Brasil e Espanha no Maracanã no Rio de Janeiro (Laurence Griffiths/Getty Images/VEJA) 137/200 Policia fora do estádio do Maracanã antes da final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA) 138/200 Protesto na sede da CBF, no Rio de Janeiro (Pâmela Oliveira/VEJA) 139/200 Protesto na sede da CBF, no Rio de Janeiro (Pâmela Oliveira/VEJA) 140/200 Protesto na sede da CBF, no Rio de Janeiro (Pâmela Oliveira/VEJA) 141/200 Grupo invadiu prédio em obras na Barra da Tijuca para protestar contra os investimentos em estádios da Copa (Pâmela Oliveira/VEJA) 142/200 Protesto no Rio: manifestantes caminharam pacificamente pelo Centro nesta quinta (27/6) (VEJA/VEJA) 143/200 Protesto no Rio: policiais fazem cordão de segurança em torno da passeata desta quinta (27/6) (VEJA/VEJA) 144/200 Protesto no Rio: policiais fazem cordão de segurança em torno da passeata desta quinta (27/6) (VEJA/VEJA) 145/200 Protesto no Rio: PM reforça segurança na Candelária para protesto nesta quinta (27/6) (VEJA/VEJA) 146/200 Protesto no Rio: manifestantes se concentram na Candelária para novo protesto nesta quinta (27/6) (VEJA/VEJA) 147/200 Protesto em Santa Cruz: ato pacífico na quarta-feira (27/6) pedia mais educação e saúde (Lucas Figueiredo/Agência O Globo/VEJA) 148/200 Protesto na Rocinha: policiamento foi reforçado para ato nesta terça (25/6) (VEJA/VEJA) 149/200 Protesto na Barra: moradores aproveitaram para protestar contra a instalação de teleférico no local (VEJA/VEJA) 150/200 Protesto na Rocinha: moradores se reuniram em protesto até a casa do governador Sérgio Cabral nesta terça (25/6) (VEJA/VEJA) 151/200 Protesto na Rocinha: shoppings fecharam mais cedo e protegeram fachadas com tapumes para protesto desta terça (25/6) (Pablo Jacob/Agência O Globo/VEJA) 152/200 Protesto no Rio: manifestantes ocupam escadaria da Câmara de Vereadores nesta segunda (24/6) (VEJA/VEJA) 153/200 Protesto no Rio: manifestantes ocupam escadaria da Câmara de Vereadores nesta segunda (24/6) (VEJA/VEJA) 154/200 Protesto no Rio: policiais protegem o Theatro Municipal, na Cinelândia, onde chegam os manifestantes nesta segunda (24/6) (VEJA/VEJA) 155/200 Protesto no Rio: policiais acompanham passeata nesta segunda (24/6), no Centro (Reprodução/TV/VEJA) 156/200 Protesto no Rio: manifestantes rechaçam a presença de partidos no ato desta segunda (24/6) (VEJA/VEJA) 157/200 Protesto no Rio: manifestantes se concentram na Candelária para novo protesto nesta segunda (24/6) (VEJA/VEJA) 158/200 Protesto no Rio: Theatro Municipal, na Cinelândia, têm sefurança reforçada nesta segunda (24/6), dia de novo protesto no Centro (VEJA/VEJA) 159/200 Protesto no Rio: bancos mantêm proteção na fachada nesta segunda (24/6), dia de novo protesto no Centro (VEJA/VEJA) 160/200 Protesto no Rio: bancos mantêm proteção na fachada nesta segunda (24/6), dia de novo protesto no Centro (VEJA/VEJA) 161/200 Agências fechadas no centro do Rio: medo de novos atos de vandalismo nesta segunda (24/6) (Pâmela Oliveira-24-06-2013/VEJA) 162/200 Rio de Janeiro - Manifestantes fazem protesto em Copacabana contra a PEC 37 (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 163/200 Rio de Janeiro - Manifestantes fazem protesto em Copacabana contra a PEC 37 (Celso Barbosa/Futura Press/VEJA) 164/200 Rio de Janeiro - Manifestantes fazem protesto em Copacabana contra a PEC 37 (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 165/200 Protesto realizado pelo Movimento Rio de Paz na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste sábado (22) (Murilo Rezende/Futura Press/VEJA) 166/200 Protesto na Barra: Com os rostos cobertos, vândalos fazem saques na Barra (Reprodução/TV/VEJA) 167/200 Protesto na Barra: vândalos invadem concessionária (Reprodução/TV/VEJA) 168/200 Protesto no Rio: manifestantes ocupam parte de avenida na Barra da Tijuca, nesta sexta (Reprodução/TV/VEJA) 169/200 Protesto no Rio: pontos de ônibus foram depredados no Centro (VEJA/VEJA) 170/200 Protesto no Rio: sinais e radares foram destruídos no Centro (VEJA/VEJA) 171/200 Manifestante diante de um batalhão da tropa de choque durante manifestações no centro do Rio de Janeiro na quinta-feira (20) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 172/200 DESORDEM INSTALADA - Um blindado da polícia militar é atacado no Rio, na quinta-feira (Daniel Marenco/Folhapress/VEJA) 173/200 Hospital Souza Aguiar recebe 62 pessoas feridas durante a manifestação no centro do Rio (Pâmela Oliveira/Veja/VEJA) 174/200 Rio de Janeiro - Um grupo de manifestantes provocou um incêndio durantes os protestos, na capital carioca (Lluis Gene/AFP/VEJA) 175/200 Rio de Janeiro - Um grupo de manifestantes provocou um incêndio durantes os protestos, na capital carioca (Luciana Whitaker/Reuters/VEJA) 176/200 Protesto no Rio: vândalos incendiaram cabine da Polícia Militar (Reprodução/TV/VEJA) 177/200 Protesto no Rio: vândalos incendiaram e depredaram o Terreirão do Samba (VEJA/VEJA) 178/200 Rio de Janeiro - Manifestantes entram em confronto com a polícia durante protesto, na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 179/200 Protesto no Rio: Força Nacional de Segurança é acionada para conter vândalos (VEJA/VEJA) 180/200 Rio de Janeiro - Manifestantes entram em confronto com a polícia durante protesto, na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 181/200 Protesto no Rio: carro da equipe do SBT é incendiado por vândalos (Reprodução/TV/VEJA) 182/200 Rio de Janeiro - Manifestantes entram em confronto com a polícia durante protesto, na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 183/200 Rio de Janeiro - Milhares de manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Marcelo Sayão/EFE/VEJA) 184/200 Rio de Janeiro - Milhares de manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Tasso Marcelo/AFP/VEJA) 185/200 Rio de Janeiro - Milhares de manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Marcelo Sayão/EFE/VEJA) 186/200 Rio de Janeiro - Milhares de manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Marcelo Sayão/EFE/VEJA) 187/200 Rio de Janeiro - Manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 188/200 Rio de Janeiro - Manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 189/200 Rio de Janeiro - Manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 190/200 Protesto no Rio: manifestantes lembram Cachoeira e Renan Calheiros (VEJA/VEJA) 191/200 Protesto no Rio: bombeiros se unem aos manifestantes (VEJA/VEJA) 192/200 Sede do governo do Rio é protegida por duas fileiras de grades antes do protesto (Pâmela Oliveira/Veja/VEJA) 193/200 Sede do governo estadual do Rio é protegida por duas fileiras de grades (Pâmela Oliveira/VEJA/VEJA) 194/200 Funcionários da empresa de limpeza urbana do Rio tentam apagar as pichações na igreja São José (Cecília Ritto/VEJA) 195/200 Entrada da Alerj com as tintas vermelhas carregadas pelos manifestantes (Cecília Ritto/VEJA) 196/200 Produtos jogados pelos manifestantes quando invadiram a Alerj (Cecília Ritto/VEJA) 197/200 Extintores de incêndio usados por policiais quando manifestantes invadiram a Alerj (Cecília Ritto/VEJA) 198/200 Manifestantes invadiram uma das salas da Alerj e foram reprimidos por policiais (Cecília Ritto/VEJA) 199/200 Funcionário da Comlurb ajuda a apagar as pichações na igreja São José (Cecília Ritto/VEJA) 200/200 Empresa de limpeza do Rio apaga os dizeres pichados durante os protestos (Cecília Ritto/VEJA)
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Uoston preside a comissão de Finanças desde 2008. “Ninguém trabalha mais do que eu aqui”, diz. Com a caneta, é ele quem coloca as emendas no orçamento, sempre se lembrando de sua região eleitoral. Para 2014, Uoston já sabe quais serão as frentes de atuação. Criará emendas para levar obras do projeto Bairro Maravilha – que constrói calçadas, pavimenta ruas e recupera redes de esgoto – a seis áreas, além de construir uma Nave do Conhecimento, com a oferta de cursos técnicos, e uma Clínica da Família na região Norte da cidade.
Na primeira oportunidade de abertura para perguntas ao secretário de Transportes da cidade, Carlos Osório, na quinta-feira, durante a CPI, Uoston aproveitou para interceder por sua base de eleitores. Reclamou de duas linhas de ônibus e pediu pela rápida melhoria, mostrando que sabe faturar em cima das adversidades. “Sou suburbano. Fui aluno do colégio Pedro II, da faculdade Rural, sou professor e estou vereador para representar uma parcela do subúrbio. Não posso trair essa população”, diz Uoston.
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No meio da crise pela qual passa a Câmara, Uoston vai pedir audiência com Paes para tratar do alagamento de casas na antiga estrada do Rio do Pau. Este ano, já foram cerca de 10 reuniões como prefeito, que não costuma demorar três dias para receber o vereador no gabinete. “Sou um grande funcionário da prefeitura não remunerado. Vejo as necessidades e passo a responsabilidade para o prefeito executar as obras”, justifica.
Uoston usa seu conhecimento para criar frases de efeito. Depois de se esquivar do sapato, saiu-se com esta, para atordoar qualquer interlocutor: “A sapatada não pegou em mim, mas eu me adaptei e digo o seguinte: eu sou o suprassumo da representatividade de que não se faz omeletes se não o quebrar os ovos”.
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Por não ter medo de pedra, ovos e vaias, Uoston acabou se tornando uma espécie de porta-voz de um grupo que, quando aparece, apanha. Apesar de ser Chiquinho Brazão o presidente da comissão, é ele, Uoston, quem tem aparecido – e recebido ataques. Na abertura da CPI, a palavra até estava com Brazão, que começou os trabalhos com uma saudação: “Cidadões…” Melhor deixar com o professor.
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