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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

Tornozeleira, embaixada, vigília: os fatores que pesaram para a prisão de Bolsonaro

Convocação de Flávio Bolsonaro e tentativa de violar tornozeleira reforçam argumento de Moraes por prisão preventiva

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 nov 2025, 10h05 - Publicado em 23 nov 2025, 10h04

O vídeo publicado pelo senador Flávio Bolsonaro, conclamando apoiadores a se reunir em vigília diante do condomínio onde vive o ex-presidente Jair Bolsonaro, tornou-se uma das peças centrais na fundamentação do ministro Alexandre de Moraes para decretar a prisão preventiva do ex-mandatário. Para o ministro, o chamado tinha “potencial claro” para gerar tumulto, atrapalhar o cumprimento de decisões judiciais e, sobretudo, facilitar uma eventual fuga.

A convocação se soma a um conjunto de indícios que, segundo o Supremo, formam um padrão preocupante — e recorrente.

Tornozeleira e embaixadas: o histórico que pesou

A Polícia Federal detectou tentativa de violação da tornozeleira eletrônica usada por Bolsonaro. O episódio reforçou o alerta de risco de evasão, especialmente depois da passagem nebulosa do ex-presidente pela embaixada da Hungria, em fevereiro do ano passado, logo após ter o passaporte apreendido.

A PF já havia solicitado manter agentes posicionados diante da casa do ex-presidente para prevenir fuga — pedido que, agora, se revela profético.

A decisão de Moraes cita ainda três casos que ajudam a compor o quadro: Carla Zambelli, que deixou o país; Eduardo Bolsonaro, vivendo no exterior; Alexandre Ramagem, que fugiu para os EUA.

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A sucessão de fugas, envolvendo figuras do círculo íntimo de Bolsonaro, reforça o argumento de que existe uma rede capaz de auxiliar o ex-presidente em uma eventual evasão.

O vídeo de Flávio e o fracasso da mobilização

A análise do vídeo de Flávio Bolsonaro, segundo José Benedito da Silva, revela uma tentativa explícita de estimular presença física de apoiadores diante do condomínio — não para “orações”, como sugeriu o senador, mas para criar um ambiente de pressão e confusão.

O objetivo seria alterar o contexto político e emocional do cerco judicial que se fecha desde o julgamento da trama golpista.

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Mas a mobilização não veio.

A direita vive hoje um vácuo de ruas: não há grandes atos, líderes mobilizadores como Silas Malafaia recuaram e a base bolsonarista, antes inflamável, não reage mais da mesma forma.

O vídeo de Flávio expôs esse descompasso entre a necessidade política da família e a apatia de sua militância.

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Mais perto do desfecho

Com o fim dos recursos à vista, Moraes convocou uma sessão virtual para que o plenário do STF referende a prisão preventiva. A orientação é clara: a medida não diz respeito ao fim da ação penal da trama golpista, mas ao reiterado descumprimento de cautelares.

O julgamento segue, mas o caminho para o sistema prisional está praticamente traçado.

As próximas horas mostrarão se Bolsonaro conta, de fato, com algum nível de mobilização popular — ou se enfrentará, em isolamento político e jurídico, o momento mais decisivo de sua trajetória

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