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‘Sumiu, não existe mais’, diz deputado sobre tatuagem para Temer

Wladimir Costa (SD-PA) alega que estava bêbado com cachaça de jambu e não percebeu que arte era de henna; ele reafirma que morrerá ‘agarrado’ ao presidente

Por Da Redação
Atualizado em 10 ago 2017, 13h33 - Publicado em 9 ago 2017, 20h54

A declaração de amor ao presidente Michel Temer (PMDB) na forma de uma tatuagem na pele do deputado Wladimir Costa (SD-PA), conforme se desconfiava, saiu com água e sabão. “Sumiu. Não existe mais”, disse o parlamentar nesta quarta-feira. Ele jurava que era definitiva a homenagem, feita no final de julho, pouco antes da votação da admissibilidade da denúncia que poderia tirar o presidente do cargo. Na ocasião, o deputado disse que havia pago 1.200 reais pela tatuagem – definitiva, segundo ele. Chegou a dizer que tinha doído fazer o desenho: uma bandeira do Brasil e o nome “Temer” embaixo.

Agora, segundo o deputado, ele estava bêbado quando fez a tatuagem. “Ele [tatuador] estava simulando que estava furando e não estava, p…. Ele estava simulando. E eu estava tomando cachaça com jambu, que é a nova moda no Pará, e não estava sentindo nada. Eu estava achando que estava [tatuando] e não estava”, justificou.

Aos risos, o parlamentar disse que vai processar o tatuador. Mas, questionado se a fidelidade a Temer havia diluído com água e sabão, voltou a falar sério. “Não, não. Ali eu morro agarrado.”


Confira a entrevista:

A tatuagem sumiu? Como assim? Não era definitiva?

Sumiu. Não existe mais. Vou pedir ressarcimento ao tatuador. Estou entrando agora com uma ação contra o tatuador porque ele vai ter que devolver meu dinheiro.

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Então era mesmo de henna…

Pois é. Ele fez de henna e eu estava bêbado e não sabia.

Que história, hein?

Do c… (risos)

Mas o senhor chegou a dizer que doeu. Tatuagem de henna não dói.

Ele (tatuador) estava simulando que estava furando e não estava, p… Ele estava simulando. E eu estava tomando cachaça com jambu, que é a nova moda no Pará, e não estava sentindo nada. Eu estava achando que estava (tatuando) e não estava.

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E a fidelidade a Temer, saiu com água e sabão também?

Não, não. Ali eu morro agarrado.

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