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Skaf sem claque, tucano mímico… bastidores do debate em SP

Por trás das câmeras de todo debate eleitoral na TV, há uma plateia repleta de políticos que protagonizam cenas inusitadas

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 ago 2018, 03h32

Por trás das câmeras de todo debate eleitoral na TV, há uma plateia formada por políticos, aliados e militantes que aplaude e vaia (apesar da proibição) e protagoniza cenas inusitadas. Estas abaixo foram vistas no primeiro debate entre candidatos ao governo de São Paulo, na TV Bandeirantes:

 

Negócios à parte

Antes de o debate na TV Bandeirantes começar, enquanto João Doria (PSDB) parecia compenetrado, sentado sobre uma banqueta em seu posto, Márcio França (PSB) e Paulo Skaf (MDB) confraternizaram por alguns instantes do outro lado do estúdio. Mais tarde, já com as câmeras ligadas, o pessebista disse que Skaf entrou no PSB por suas mãos, em 2009. Em seguida, disse que o respeitava, mas tentou vincular o emedebista às figuras de Michel Temer, Geddel Vieira Lima e Sérgio Cabral. Muy amigo.

 

Paulo sem palmas

As primeiras respostas de Márcio França e João Doria, logo no início do debate, levaram suas respectivas claques a aplaudi-los efusivamente. Na vez de Paulo Skaf, ele falou, falou, e as palmas emedebistas não vieram. Foi quando o deputado federal Beto Mansur (MDB-SP) virou-se para o também deputado Baleia Rossi, líder do MDB na Câmara, e mandou, compadecido: “pô, ninguém vai bater palma pro Paulo?”.

 

Não colou

Acompanhado da mulher, Ylídia, Mansur estava inspirado em suas tiradas. Depois de Márcio França propor que passageiros lesados pelo mau funcionamento dos trens da CPTM fossem compensados com viagens de táxi e Uber, o emedebista emendou: “essa é pior que a proposta do SPC (do presidenciável Ciro Gomes, que se propõe a limpar o nome de 63 milhões de brasileiros)”.

 

Doria, o alvo

Psolistas na plateia, que acompanhavam a candidata Lisete Arelaro (PSOL), fizeram questão de externar o quanto ficaram chateados pelo fato de a professora universitária não poder fazer uma pergunta a João Doria (PSDB) no primeiro bloco, depois que o tucano já havia sido questionado duas vezes, por Marcelo Cândido (PDT) e Márcio França (PSB). A turma entoou um “aaaaaaaahhhhh”.

 

Pausa para estratégia

Assim como os treinadores vão aos córneres nos intervalos das lutas de boxe, marqueteiros e políticos aliados de candidatos fazem o mesmo em debates eleitorais. Nos intervalos do debate na Band, João Doria se consultava com o marqueteiro Nelson Biondi; Márcio França, com Felipe Soutello; Luiz Marinho, com o deputado Vicente Cândido e o vereador paulistano Antonio Donato.

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Concordo, mas discordo

Ainda inexperiente em disputas eleitorais, o advogado Rodrigo Tavares arrancou risos de tucanos e petistas na plateia, todos bem próximos na parte esquerda da “arquibancada”, ao se confundir em uma tréplica a João Doria. O tema era corrupção. “Eu concordo contigo, mas volto a discordar”, introduziu o candidato do PRTB, para depois dizer que, em sua opinião, há partidos “da pior espécie” por aí.

 

Aquele gesto

Enquanto Luiz Marinho fazia suas considerações finais no debate da Band e defendia o PT, o deputado federal Ricardo Tripoli, candidato a senador pelo PSDB, usava os cinco dedos de cada mão para fazer o gesto de mímica que, tradicionalmente, representa o ato de roubar. Aquele mesmo. Ao lado do tucano estava Bia Doria, mulher de João Doria, que fingiu que não viu.

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