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Sem feijoada: Delúbio volta para a Papuda

Petista condenado no julgamento do mensalão está impedido de trabalhar na CUT por determinação da Justiça, que não aceitou regalias no presídio

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 fev 2014, 14h01

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares foi transferido na manhã desta sexta-feira para o Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde começou a cumprir pena pela condenação no mensalão no final do ano passado. O petista havia conseguido a liberação da Vara de Execuções Penais (VEP) para trabalhar durante o dia e, por isso, tinha sido realocado para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), em Brasília. Porém, após a descoberta que o mensaleiro tinha conseguido muito mais do que o benefício autorizado pela Justiça, com mordomias que nenhum outro detento tem, a VEP decidiu mandá-lo de volta para a Papuda, conforme mostrou o site de VEJA.

Conforme decisão da VEP, Delúbio está impedido de trabalhar na Central Única dos Trabalhadores (CUT) pelo menos até 18 de março, quando participará de uma audiência de advertência realizada pela Justiça. Enquanto não for ouvido, ele permanecerá em tempo integral no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), na Papuda. Outro mensaleiro ilustre, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, também cumpre pena no CIR, local destinado a detentos em regime semiaberto que ainda não têm direito a trabalhar fora da cadeia.

Na decisão desta quinta-feira que suspendeu o direito de Delúbio trabalhar na CUT, o juiz Bruno Ribeiro, que assina o despacho, também determinou que o governo do Distrito Federal informe, em até 48 horas, se tem condições de manter os mensaleiros sob sua custódia com tratamento isonômico. Além disso, a Vara de Execuções Penais pede a lista completa de todas as pessoas que estiveram na Papuda para visitar os presos do mensalão – sejam ou não autoridades.

A lista de regalias de Delúbio incluía o direito a um cardápio diferenciado, com feijoada aos sábados, visitas fora do horário, e o direito de o carro da CUT estacionar no pátio do CPP para buscá-lo diariamente. Quando a carteira do petista desapareceu dentro do presídio, os agentes impediram os presos de deixarem a cela até que o objeto fosse encontrado.

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