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Ricardo Barros nega participação nas negociações sobre a compra da Covaxin

Deputado, citado na CPI da Covid, afirmou em rede social que não tem relação com supostas irregularidades na aquisição da vacina indiana

Por Redação 25 jun 2021, 22h37

O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR) afirmou na noite desta sexta-feira, 25, em uma rede social, que não participou de negociações sobre a compra da Covaxin e que não tem relação com “esses fatos”.

“Não participei de nenhuma negociação em relação à compra das vacinas Covaxin. ‘Não sou esse parlamentar citado’, A investigação provará isso. Também não é verdade que eu tenha indicado a servidora Regina Célia como informou o senador Randolfe. Não tenho relação com esse fatos”, postou Barros.

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), em depoimento à CPI da Covid, disse que o presidente Jair Bolsonaro citou nominalmente o nome de Barros durante conversa entre os dois sobre supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin.

A conversa entre Bolsonaro e Miranda aconteceu em 20 de março no Palácio da Alvorada, de acordo com o parlamentar. Ao narrar o encontro à CPI, inicialmente, o deputado omitiu o nome de Ricardo Barros. “O presidente entendeu a gravidade. Olhando nos meus olhos, ele falou: ‘Isso é grave’. Não me recordo do nome do parlamentar, mas ele até citou um nome para mim, dizendo: ‘Isso é coisa de fulano’. E falou: ‘Vou acionar o Diretor-Geral da Polícia Federal, porque, de fato, Luis, isso é muito grave”, disse.

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“Ele diz: ‘isso é coisa do fulano. [Palavrão], mais uma vez’. E dá um tapa na mesa”, relatou Miranda em outro momento. Durante horas, senadores pressionaram o parlamentar a dizer o nome citado por Bolsonaro e Luis Miranda repetia que “não se lembrava”.

Pouco antes das 22h, questionado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), o deputado confirmou o nome de Ricardo Barros. “Eu sei o que vai acontecer comigo. A senhora também sabe que é o Ricardo Barros que o presidente falou”, afirmou Luis Miranda. Simone Tebet insistiu: “O senhor confirma?” “Foi o Ricardo Barros, que o presidente falou. Foi o Ricardo Barros”, repetiu Miranda.

“Vocês não sabem o que eu vou passar. Apontar o presidente da República que todo mundo defende como uma pessoa correta, honesta. Que sabe quem tem algo errado”, afirmou. Depois continuou: “Que presidente é esse que tem medo de pressão de quem tá fazendo errado? De quem desvia dinheiro público? “

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A servidora Regina Célia Silveira Oliveira foi citada por Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado Luis Miranda e chefe de importação do Departamento de Logística em Saúde do Ministério da Saúde, como a pessoa que deu aval ao avanço da papelada da Covaxin enquanto a área de importação apontava problemas.

Segundo o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Regina Célia assumiu o cargo quando Ricardo Barros era ministro da Saúde. O senador defendeu que a servidora seja convocada pela comissão.

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