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Reação de Lula a vídeo da Marinha colocou Previdência de militares na berlinda

Presidente considerou esquete um ato de irresponsável patrocinado pelo comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 dez 2024, 13h47

Atitude irresponsável. Foi assim que o presidente Lula classificou o recente vídeo da Marinha, que, a pretexto de homenagear o Dia do Marinheiro, comparava a dura rotina de militares em alto mar e em operações de emergência a supostas regalias e momentos de descontração da população civil. Enquanto marinheiros se desesperam em um mar revolto, explicava o vídeo, jovens dançam e erguem suas bebidas. Em períodos de catástrofe, continua o esquete, famílias se reúnem para fazer festas.

Em contraste a aeroportos lotados de passageiros, militares se rastejam sobre a lama. “Privilégios? Vem para a Marinha”, conclui o vídeo com altas doses de ironia. Em meio às discussões sobre cortes de gastos que devem atingir também o regime de Previdência das Forças Armadas, o filme irritou Lula, que em um primeiro momento ameaçou até encerrar as negociações sobre a reforma da aposentadoria dos fardados.

Em meio às discussões da equipe econômica para tentar economizar até 70 bilhões de reais nos próximos dois anos, o governo pretende, entre outras coisas, extinguir o pagamento de pensão para esposas de militares que são expulsos das Forças Armadas e fixar uma nova idade mínima para a ida para a reserva remunerada, chegando a 55 anos de idade em 2030.

O petista acabou demovido da ideia de interromper as discussões sobre as novas regras para militares por auxiliares que consideravam que esticar a corda reacenderia conhecidas rusgas do Executivo com as Forças Armadas e ampliaria o fosso com Exército, Marinha e Aeronáutica apenas poucos dias depois de os três terem recebido um duro golpe: Jair Bolsonaro e outros 36 auxiliares, incluindo generais, foram indiciados pela Polícia Federal sob a acusação de tramarem um golpe de Estado e o assassinato do próprio Lula.

Como mostra a edição de VEJA que chega neste fim de semana às bancas e plataformas digitais, as desconfianças sobre o veio legalista de setores militares não são de agora. Na esteira dos atos de vandalismo do 8 de janeiro, o presidente Lula disse a aliados ter tomado conhecimento de que, às vésperas do Natal de 2022, fuzileiros navais haviam sido arregimentados para dar um golpe com o objetivo de impedir que ele tomasse posse. À época decidiu não levar o caso adiante.

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