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Quem mais saiu ganhando na disputa entre Michelle e os filhos de Bolsonaro

Cientista político vê desgaste político e risco de impacto entre mulheres e evangélicos: “Crítica a Michelle, se mal gerida, pode custar caro”

Por Redação Atualizado em 3 dez 2025, 10h58 - Publicado em 3 dez 2025, 10h56

A disputa aberta entre integrantes da família Bolsonaro voltou a expor as fragilidades do campo da direita na reta que antecede a definição eleitoral para 2026. No programa Ponto de Vista, o cientista político Cristiano Noronha afirmou que não se trata de uma “desavença simples”, mas de um episódio revelador da dificuldade do grupo em administrar lideranças, prioridades e alianças (este texto resume o vídeo acima; assista). E um sinal importante da força de Michelle Bolsonaro.

A tensão ganhou novo fôlego após críticas internas dirigidas a Michelle — hoje uma das figuras mais influentes do PL. Para Noronha, o episódio sintetiza um padrão que tende a se repetir à medida que o calendário eleitoral avança.

“Essas discordâncias no campo da direita, ou dentro da família, não são novidade”, disse. Ele lembrou que o próprio Jair Bolsonaro chamou o filho Eduardo de “imaturo” após críticas ao governador Tarcísio de Freitas, abrindo uma divergência pública que gerou incômodo. “À medida que a gente se aproxima das eleições e da definição de alianças, esse tipo de atrito deve aumentar.”

O que está em disputa dentro da direita?

Segundo Noronha, o núcleo bolsonarista ainda precisa definir questões centrais: o papel dos filhos na articulação política, a relação com Tarcísio caso ele se coloque como candidato, nomes para governos estaduais estratégicos e, especialmente, quem ocupará a vaga de vice em uma eventual chapa encabeçada por Tarcísio.

“São definições relevantes e ainda não pacificadas”, observou. Estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais, lembrou, devem concentrar tensões por terem peso eleitoral decisivo.

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O governo Lula, diz o analista, assiste a tudo com interesse. “O governo aposta justamente nessa divisão para se fortalecer relativamente em relação ao candidato apoiado por Bolsonaro.”

Reação do PL: reunião de emergência

O tamanho do problema ficou evidente com a convocação, por Valdemar Costa Neto, de uma reunião de emergência. “Mostra que não foi uma desavença simples”, afirmou Noronha.

A nota divulgada por Michelle antes da reunião, segundo ele, contribuiu para reduzir a temperatura, mas não resolveu o desafio. Idem para o pedido de desculpas e Flávio Bolsonaro. O PL quer estabelecer um “padrão mínimo” de conduta interna após o fechamento das alianças com Jair Bolsonaro, evitando novas críticas públicas entre integrantes da família e o partido.

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O peso político de Michelle Bolsonaro

Noronha destacou que Michelle é hoje uma das principais lideranças da direita, não apenas pela presença feminina, mas sobretudo pela força entre os evangélicos — um dos segmentos mais fiéis ao bolsonarismo e que cresce ano após ano.

“Uma crítica contundente dos filhos a Michelle, se não for bem administrada, pode sim trazer desgastes para a família e até para o candidato”, avaliou. “Ela tem grande desenvoltura com esse eleitorado e cumpre um papel estratégico.”

O cientista político resumiu: a direita chega a 2026 com força eleitoral, mas com um desafio interno que pode custar caro se não for resolvido rapidamente.

VEJA+IA: Este texto resume um trecho do programa audiovisual Ponto de Vista (confira o vídeo acima). Conteúdo produzido com auxílio de inteligência artificial e supervisão humana.

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