Quadro médico de Bolsonaro é estável e há previsão de alta ‘nos próximos dias’, diz hospital
Boletim médico do ex-presidente afirma que ele deixou de receber nutrientes diretamente na corrente sanguínea e se alimenta apenas por via oral

Fora da UTI desde a última quinta-feira, 30, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está clinicamente estável, “sem dor ou febre e com pressão arterial controlada”, de acordo com o mais recente boletim médico divulgado pelo Hospital DF Star neste sábado, 3. Como indica o informe, ele segue internado em acompanhamento pós-operatório. A principal mudança, porém, é que Bolsonaro deixou de receber alimentação intravenosa — ou seja, quando nutrientes são fornecidos diretamente na corrente sanguínea — e passou a se alimentar apenas com dieta pastosa por via oral.
Junto à progressão da dieta do ex-presidente, também tem sido intensificada a fisioterapia motora, além de medidas tomadas para prevenir uma trombose venosa. E, diferentemente do que vinha ocorrendo, o hospital já fala em uma “previsão de alta hospitalar nos próximos dias”, embora persista a orientação de restrição de visitas.
O estado de saúde também foi compartilhado pelo ex-presidente em publicação em seu perfil no X. Bolsonaro destacou a mudança na alimentação. Fase delicada para intensificação do funcionamento do sistema digestório que vai respondendo como esperado, assim como os soluços sendo controlados. A cada dia venho intensificando os exercícios com a fisioterapia motora, fortalecimento muscular e continuo seguindo as orientações para evitar trombose”, explicou.
Na sexta-feira, 2,ele havia publicado, em suas redes sociais, uma foto no hospital ao lado da equipe de médicos do local. Internado desde o começo de abril, o ex-presidente teve de ser socorrido para uma cirurgia de emergência para corrigir aderências e reconstruir parte do seu intestino. Bolsonaro estava em uma agenda pelo nordeste quando sentiu fortes dores abdominais e precisou ser internado às pressas. O quadro ainda é uma consequência do episódio da facada, do qual ele foi vítima na campanha presidencial de 2018. É a sétima cirurgia que ele fez na região.