PT recomenda ‘voto crítico’ em Eduardo Leite no Rio Grande do Sul
Partido afirma que apoio ao tucano é necessário para derrotar o bolsonarismo no estado
![Handout picture released by Agencia Piratini showing Rio Grande do Sul Governor Eduardo Leite talking on a cell phone at his office of the Piratini Palace in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, on March 27, 2020. - A Brazilian governor and possible presidential candidate came out as gay on July 2, 2021, causing a stir in a country experiencing an ultra-conservative wave under President Jair Bolsonaro, known for his homophobic comments. (Photo by Felipe DELLA VALLE / Agencia Piratini / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT AFP PHOTO / AGENCIA PIRATINI / FELIPE DELLA VALLE- NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS -DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/03/000_9DR2N3.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
O PT decidiu se posicionar a favor do ex-governador Eduardo Leite (PSDB) na disputa ao governo do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira, 24, e recomendou “voto crítico” no tucano. O partido justifica que a escolha é necessária para derrotar Onyx Lorenzoni (PL), candidato do presidente Jair Bolsonaro no estado.
“Compreendendo o momento político que vivemos, decidimos recomendar o voto crítico em Eduardo Leite no domingo próximo, esperando com este gesto que todos aqueles comprometidos com a democracia se unam para derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo neste segundo turno”, diz a nota assinada pelo deputado federal Paulo Pimenta, presidente estadual do partido, além do deputado estadual Edegar Pretto — terceiro colocado no primeiro turno para o governo –, o senador Paulo Paim e os ex-governadores Tarso Genro e Olívio Dutra.
O PT já havia se posicionado contra Onyx, mas evitou declarar voto em Leite. A condição era que o tucano endossasse a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, o que não ocorreu. O tucano optou pela neutralidade no segundo turno.
“Nossas divergências com Leite são muitas, e conhecidas pela sociedade gaúcha. Representamos projetos políticos distintos. Mas agora é a hora de defender o Brasil e o Rio Grande da ameaça representada pelas candidaturas de Bolsonaro e Onyx”, afirmou o PT.