Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

PT prevê novo encolhimento nas eleições de 2024

Número de prefeituras comandadas pelo partido caiu de 630 para 179 em 8 anos -- número que pode diminuir ainda mais em 2025

Por Ricardo Chapola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 13h58 - Publicado em 5 Maio 2024, 19h07

A cinco meses das eleições municipais, o PT se prepara para entrar na disputa com a difícil missão de contornar a  rejeição ao partido desde os casos de corrupção desvendados pela Operação Lava-Jato. De lá para cá, a legenda encolheu. Em 2012, ainda durante o governo da presidente Dilma Rousseff, o partido comandava 630 prefeituras. Em 2016, quando os escândalos em série na Petrobras começaram a eclodir, o número caiu para 254. Hoje, o partido controla apenas 179 – e a lista pode diminuir ainda mais a partir do ano que vem.

O PT não terá candidato próprio nas principais capitais do país — uma estratégia contestada até mesmo pelos próprios petistas, cujo objetivo é garantir apoio amplo à reeleição de Lula em 2026. Em São Paulo, por exemplo, o maior colégio eleitoral do País, o partido decidiu apoiar a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL). O mesmo deve acontecer em outras capitais, como Rio de Janeiro e Salvador. A aposta mais ambiciosa do partido deve se dar em Belo Horizonte, mas nem isso ainda é uma certeza.

No estado de São Paulo, onde Lula venceu seus oponentes em todas as eleições, o PT comanda apenas 4 das 645 prefeituras. A meta neste ano é conquistar entre 15 a 20. Mesmo que esse objetivo modesto seja alcançado, o resultado ainda ficaria bem abaixo do que o partido obteve em 2012, quando controlava 73 – uma delas a própria capital, com Fernando Haddad, hoje ministro do governo Lula.

Coadjuvante nos grandes centros, o PT vai se dedicar a batalhas menores. Uma delas, por exemplo, será em São Bernardo do Campo, onde o sindicalismo se encontrou com a política no início dos anos 80, deu origem ao PT e projetou seu principal líder. A cidade é uma espécie de meca para a sigla. Foi lá que Lula viveu por 40 anos e onde o petista enfrentou um dos momentos mais marcantes de sua biografia recente: a prisão durante as investigações da Lava Jato.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.