Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Lava Jato: PGR está perto de finalizar inquéritos do ‘quadrilhão’

Objetivo é entregar ao menos quatro denúncias com base na primeira 'lista de Janot', de 2015, envolvendo os partidos PP, PT e PMDB

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h29 - Publicado em 25 jul 2017, 09h42

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, planeja encerrar as investigações sobre as supostas organizações criminosas formadas por partidos políticos antes do término do seu mandato, em meados de setembro.

O objetivo é oferecer ao menos quatro denúncias, com base na primeira “lista do Janot” de 2015, contra o PP, PT e PMDB — serão duas denúncias contra este último, uma contra o grupo da Câmara e outra contra o grupo de senadores.

A expectativa, segundo fontes com acesso às investigações, é de que com essas denúncias Janot consiga deixar a Procuradoria-Geral da República com os políticos já na fila para se tornarem réus no Supremo Tribunal Federal (STF).

Delações

Com base nas delações do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, Janot abriu um inquérito em 2015 para apurar crime de formação de quadrilha de parlamentares dos três partidos. Com o andamento da investigação, ele decidiu desmembrar o inquérito em investigações separadas.

Dentre as quatro acusações formais que estão sendo produzidas, a que está em um estágio mais avançado é a contra os integrantes do PP.

Continua após a publicidade

Lula

No inquérito sobre o PT, estão entre os investigados o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ex-ministros Jaques Wagner, Antonio Palocci e Ricardo Berzoini.

Já o inquérito sobre o PMDB da Câmara deverá envolver o presidente Michel Temer, uma vez que a Procuradoria-Geral da República solicitou que seu nome seja incluído no rol de investigados. Em relação ao PMDB do Senado, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou em março que as revelações da Odebrecht reforçaram a investigação.

Para os procuradores, a narrativa deu peso à tese de que há um comando político para usar do seu poder com o objetivo de obter recursos indevidamente. São investigados os senadores Romero Jucá (RR), Edison Lobão (MA) e Renan Calheiros (AL).

Continua após a publicidade

Procurada pela reportagem, a direção do PT informou que não iria se manifestar. Já os outros partidos não responderam aos contatos.

Uma questão a ser enfrentada pelo Ministério Público será estabelecer qual dos partidos exercia liderança no esquema criminoso na Petrobrás e em seus desdobramentos. Um investigador disse que será difícil fazer juízo de valor, já que os supostos grupos criminosos não se organizavam de forma hierárquica.

Para esse investigador, o exercício do poder era episódico a depender da área de influência e dos interesses de cada grupo. A organização seria mais parecida com um sistema de partilha do que com uma hierarquia verticalizada, com um partido sempre comandando os outros.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.