Prisões e apreensões: como foi a maior operação policial com drones da história de SP
Força-tarefa foi deflagrada na última terça-feira, 21, pela Polícia Militar do estado e contou com o uso simultâneo de vinte equipamentos
A Polícia Militar de São Paulo deflagrou, na última terça-feira, 21, o que foi considerada a maior operação policial com uso de drones da históra do estado. Segundo o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), doze pessoas foram presas com a utilização dos equipamentos, sendo três delas procuradas pela Justiça, e onze quilos de drogas foram apreendidos em menos de duas horas na Região Metropolitana.
Ao todo, foram mobilizados vinte drones, que oferecem uma visão privilegiada das regiões em tempo real. Na ação que teve início na terça, 21, e que continua em andamento, estão sendo monitoradas áreas do ABCD Paulista, Osasco e Alto Tietê.





A força-tarefa se dá no âmbito da Operação Impacto, que é focada no combate ao tráfico de drogas em áreas definidas pelo Centro de Inteligência da Polícia Militar. As transmissões foram analisadas por uma equipe da base do Comando de Policiamento de Área Metropolitana (CPA/M) 7, em Guarulhos, que tem contato direto com os policiais que estão na rua.
“A operação alia tecnologia de ponta, uso de helicópteros, uso de cães para reforçar o combate ao crime em toda a Região Metropolitana. Os drones aumentam a visão e a percepção territorial das equipes policiais e os cães farejadores fazem a varredura em locais estratégicos analisados pela inteligência da Polícia”, diz o governador Tarcísio de Freitas.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, acompanhou a saída dos militares para a operação. “A tecnologia se tornou a nossa aliada para dificultar cada vez mais a vida do criminoso, para asfixiar financeiramente o crime organizado e levar paz para a sociedade”, afirma.
Como funcionam
Atualmente, a Polícia Militar de São Paulo tem 242 drones que atuam desde ações ostensivas até missões de resgate. Os equipamentos permitem que as equipes em solo tenham uma visão precisa das área de interesse, e são usados em operações variadas, como no combate ao tráfico de drogas, no apoio em desastres naturais e no controle de multidões em grandes eventos.
São utilizados diferentes modelos de drones, com variação de autonomia de voo, alcance de zoom e definição das câmeras. Há, inclusive, aeronaves capazes de fazer reconhecimento de placas — já foram realizados testes em conjunto com o programa Muralha Paulista para reconhecimento facial.
Durante as operações, os drones produzem imagens e vídeos que são transmitidos ao vivo para gabinetes de comando, onde a operação é acompanhada em tempo real. No solo, as equipes também atuam. Apenas na operação desta terça, 21, foram mobilizados 230 policiais, incluindo tropas de choque, batalhões especializados e unidades caninas.
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