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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

Prisão de Bolsonaro expõe bolsonarismo desarticulado diante de novas incertezas

Ataques isolados ao STF, ausência de líderes e erro de cálculo da família enfraquecem reação dos aliados após detenção do ex-presidente

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 nov 2025, 19h00

A prisão de Jair Bolsonaro — consumada após sucessivos descumprimentos de medidas cautelares — mergulhou a oposição em um estado de desordem . Entre notas inflamadas, reações tímidas de potenciais presidenciáveis e discursos desconectados, o campo bolsonarista perdeu, ao menos por ora, capacidade de articulação.

Por que a anistia perdeu tração?

Antes da prisão, a oposição mobilizava-se em torno de dois eixos: anistia para condenados pelo 8 de janeiro; e pressão sobre o STF por suposto “excesso punitivo”.

Com Bolsonaro efetivamente detido — e não em prisão domiciliar, hipótese que poderia ser analisada — a narrativa perdeu aderência entre deputados. Robson Bonin, no programa Ponto de Vista, resume: “A própria família cavou a prisão”.

A chamada para uma vigília no condomínio, feita por Flávio Bolsonaro, queimou a largada jurídica e enfraqueceu o pedido de domiciliar que poderia prosperar. No Congresso, ninguém quer bancar uma briga institucional sem respaldo claro da opinião pública.

Falta comando na direita?

É o ponto mais sensível para o grupo. Não há coordenação, nem figura capaz de ocupar o vácuo político deixado pelo ex-presidente: “Não tem ninguém liderando isso. Cada governador de direita, cada parlamentar, manifesta sua indignação do jeito que bem entende, vitimizando Bolsonaro, atacando o STF… Mas percebemos que não há nenhuma unidade nesse discurso, nem estratégia clara”, afirma Bonin.

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A leitura que falta: como a sociedade reagirá?

O Congresso deve aguardar o fim de semana para medir humor social: Haverá mobilização espontânea? O país reagirá com indignação, ou com indiferença?  O episódio pode reacender a militância bolsonarista?

Se a resposta for morna — como sugerem sinais iniciais — parlamentares dificilmente embarcarão em aventuras institucionais contra o Supremo.

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Um futuro sem guia

O bolsonarismo entra nos próximos dias sem coordenação, sem estratégia e sem candidato unificado. A prisão, que poderia ser explorada politicamente como vitimização, chegou em momento inoportuno e sem estrutura para transformá-la em capital eleitoral.

Com o ex-presidente fora do jogo e a oposição batendo cabeça, o campo da direita encara um período de incerteza — exatamente no limiar da pré-campanha de 2026.

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