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Plano bolsonarista prevê anistia também para Moraes e sacrifício de general

Aliados do ex-presidente falam em" zerar o jogo" com o ministro do STF e concordam com punição para quem planejou matar autoridades

Por Daniel Pereira 16 ago 2025, 10h46

Com o motim de parlamentares bolsonaristas na Câmara e no Senado, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro conseguiram retomar a ofensiva em favor de uma anistia aos investigados por tentativa de golpe de Estado e aos condenados pelo atentado de 8 de janeiro de 2023, quando houve a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Ciente das resistências ao tema na opinião pública, na cúpula do Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF), a tropa de Bolsonaro começou a negociar acordos e testar cenários. Ao Centrão, grupo que dita os rumos das votações na Câmara, prometeu — em troca da aprovação do perdão aos golpistas — ajuda para acabar com o foro privilegiado, o que tiraria inquéritos sobre desvio de emendas parlamentares das mãos do STF.

Nos bastidores, há outras cartas na mesa de negociação. O projeto da anistia ainda não está fechado, mas, se depender de aliados de Bolsonaro, ele garantirá, junto com a redenção do ex-presidente, um perdão ao ministro do STF Alexandre de Moraes, que se livraria do risco de responder a processo de impeachment no Senado.

A ideia, segundo um importante interlocutor do ex-presidente, é “zerar o jogo” e aprovar uma saída honrosa para todos, dizendo no projeto que seriam beneficiados pela iniciativa todos os atos relacionados ao 8 de janeiro. As supostas arbitrariedades cometidas por Moraes se enquadrariam nessa regra.

Cabeça a prêmio

No rol de concessões, os bolsonaristas também estão dispostos a validar uma exceção à anistia ampla, geral e irrestrita. Eles concordam em punir os militares que, conforme as investigações em curso, planejaram sequestrar e matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio ministro Alexandre de Moraes.

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A punição seria aplicada, por exemplo, ao general Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro e elaborou o plano “Punhal Verde Amarelo”, que previa os assassinatos de Lula e Moraes. Outros possíveis alvos seriam os integrantes de forças especiais do Exército que teriam monitorado autoridades e supostamente se envolvido no planejamento para neutralizá-las.

Em entrevista ao programa Ponto de Vista, do site de VEJA, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse não haver espaço para anistia a quem planejou a morte de terceiros: “O que eu sinto, do contato que tenho com os parlamentares, é que há uma certa dificuldade com anistia ampla, geral e irrestrita. Nós tivemos o planejamento de morte de pessoas. Isso é muito grave. Não sei se há ambiente para anistiar quem agiu dessa forma. Penso que não”.

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