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Planalto oficializa saída de militares subordinados a general Santa Rosa

Bolsonaro se cercou de uma grande tropa de egressos das Forças Armadas, mas vários deles deixaram o governo sentindo-se desprestigiados e até desrespeitados

Por Redação 11 nov 2019, 17h13

Como Veja antecipou, dois generais e um coronel, todos da reserva, além de um delegado da Polícia Federal, deixaram a cúpula da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), após a saída do general Maynard Marques de Santa Rosa, que comandou a pasta até segunda-feira passada, 4. As demissões foram oficializadas na edição de hoje do Diário Oficial da União pelo ministro Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil.

Os militares que tiveram a demissão oficializada hoje são Lauro Luís Pires da Silva, general de divisão do Exército, que ocupava o cargo de secretário especial adjunto; Ilídio Gaspar Filho, também general de divisão, era secretário de Ações Estratégicas; e o coronel Walter Félix Cardoso Junior, bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras, com 30 anos de Exército, que ocupava a posição de assessor especial, subordinado a Lauro Silva.

A demissão do secretário de Planejamento Estratégico, Wilson Roberto Trezza, também foi publicada hoje, junto com a dos colegas militares. Trezza fez carreira na Policial Federal, onde chegou ao posto de diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A saída da cúpula da SAE é o sinal mais evidente da deterioração da relação do governo Bolsonaro com a ala militar. Apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter se cercado de uma grande tropa de egressos das Forças Armadas, vários desses quadros deixaram o governo sentindo-se pouco ouvidos e até desrespeitados.

O caso de Santa Rosa, nomeado por Gustavo Bebianno ainda durante a transição, foi emblemático. Seu último superior imediato, o ministro Jorge Oliveira — que ocupou o lugar de um general, Floriano Peixoto, que “caiu de lado”, ao ser deslocado para a presidência dos Correios — passou um mês sem fazer contato algum com o titular da SAE. Quando o secretário tomou a iniciativa e pediu para falar com o ministro, teve como resposta que a reunião seria agendada para dez dias depois.

A gota d’água: Santa Rosa ficou sabendo que, dias antes, o ministro havia convocado seus subordinados para um encontro na mesma data, em outro horário, sem lhe comunicar. “Para um militar com 49 anos de ativa e oito de comando, esse é um erro indesculpável”, afirmou um dos assessores próximos a Santa Rosa. A reunião terminou com o pedido de demissão em massa.

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