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PL mira anistia para recolocar Bolsonaro no páreo em 2026: ‘Guerra’

Presidente do partido, Valdemar Costa Neto vê articulação como essencial para unificar a direita contra Lula ou seu sucessor

Por Da Redação
Atualizado em 12 set 2025, 14h54 - Publicado em 12 set 2025, 14h50

A pouco mais de um ano das eleições presidenciais, o PL aposta na aprovação de uma anistia para viabilizar a candidatura de Jair Bolsonaro em 2026. Em entrevista ao programa Os Três Poderes, de VEJA, nesta sexta-feira, 12, Valdemar Costa Neto, presidente da legenda assegurou que a direita não está atrasada na articulação e que conta com votos suficientes no Congresso para aprovar a medida. “Hoje eu diria que temos votos para isso. Essa vai ser a guerra”, declarou.

Segundo o dirigente, Bolsonaro não decidirá o rumo da candidatura do PL antes de ter sua situação jurídica definida. O ex-presidente está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que considerou abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em reunião com embaixadores, realizada em julho de 2022, quando levantou suspeitas infundadas contra as urnas eletrônicas.

Além disso, acaba de ser condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. “O Bolsonaro não vai decidir quem é o candidato do PL e o vice antes de a situação dele estar regularizada. Isso será resolvido pela anistia”, afirmou.

A aposta da legenda é de que a mobilização em torno da pauta garanta tempo hábil para reorganizar a base conservadora em torno do ex-presidente. Internamente, dirigentes avaliam que Lula já atua em ritmo de campanha e que um candidato único de direita é condição essencial para enfrentar o petista ou outro possível sucessor em 2026. “Não estamos atrasados”, insistiu o líder do PL.

Nos bastidores, parlamentares bolsonaristas pressionam para que a proposta de anistia seja pautada ainda em 2025. A ideia é apresentar o tema como um gesto de pacificação política, embora críticos apontem que a medida representaria uma afronta às decisões da Justiça Eleitoral. O debate tende a polarizar o Congresso, colocando em lados opostos a base governista e a oposição, com potencial de se transformar em um dos principais embates do próximo ano legislativo.

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A tentativa de reconstruir o capital político de Bolsonaro ocorre em paralelo a movimentos de nomes alternativos da direita. Governadores e parlamentares articulam candidaturas que poderiam herdar parte do eleitorado conservador caso o ex-presidente permaneça inelegível. Mesmo assim, o PL mantém como prioridade o retorno do capitão ao pleito.

Para aliados, a estratégia é clara: manter a mobilização da base bolsonarista, pressionar pela anistia e explorar a narrativa de perseguição política contra o ex-presidente. “Essa vai ser a guerra”, repetiu o cacique, resumindo o clima de confronto que deve marcar os próximos meses no Congresso.

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