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Pergunta de Alessandro Vieira e resposta de Lewandowski expõem fracasso da CPI do Crime Organizado

Falta de foco, recados eleitorais e cobrança por resultados marcam depoimento do ministro, avalia colunista Robson Bonin no Ponto de Vista

Por Redação 9 dez 2025, 16h34 • Atualizado em 9 dez 2025, 16h35
  • A CPI do Crime Organizado, instalada no Senado, caminha para repetir um padrão conhecido em Brasília: muito cálculo político e poucos resultados concretos. A avaliação é do colunista Robson Bonin, de Radar, que analisou o depoimento do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mais especificamente o momento em que o relator Alessandro Vieira o questionou sobre o valor necessário para uma “virada de página” no combate às facções criminosas no país — um número que o ministro disse não ter. A CPI foi tema do programa Ponto de Vista desta terça, 9.

    Debate gira em círculos

    Segundo Bonin, o que se viu foi mais um capítulo da tentativa de transformar um tema crítico para a população em munição eleitoral. Segurança pública, hoje o principal problema apontado pelos brasileiros nas pesquisas, tornou-se vitrine para discursos, não para soluções.

    Lewandowski, afirma Bonin, buscou blindar governadores do PT, cujos estados registram indicadores ruins na área. Vieira, por sua vez, lançou uma pergunta que, para o colunista, estava mais voltada a gerar repercussão do que a extrair uma resposta concreta.

    “Perguntar quanto dinheiro seria necessário para acabar com o crime organizado não faz sentido. Não existe solução mágica”, disse Bonin.

    CPI sem rumo definido

    A CPI nasceu do impacto político da megaoperação no Rio de Janeiro que prendeu integrantes do Comando Vermelho e deixou mais de cem mortos. O episódio provocou reação imediata do Senado e deu origem à investigação parlamentar — mas, desde então, falta clareza sobre seu objetivo real.

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    Bonin lembra que, diante da pressão, Lewandowski anunciou às pressas a criação de um gabinete integrado com o governo fluminense. Desde então, pouco se sabe sobre o funcionamento ou os resultados desse grupo.

    “A CPI caminha sem direção e não deve oferecer respostas práticas para as políticas de segurança”, avaliou.

    Cenário se agrava sem soluções

    Enquanto o debate político se repete, dados preocupantes continuam a aparecer: expansão das facções em regiões onde antes não atuavam, aumento de homicídios e feminicídios e expansão do narcotráfico em cidades médias e no interior do país.

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    Para Bonin, o saldo do ano na área será melancólico: muita disputa de narrativa e quase nenhuma medida prática de enfrentamento ao crime.

    VEJA+IA: Este texto resume um trecho do programa audiovisual Ponto de Vista (confira o vídeo acima). Conteúdo produzido com auxílio de inteligência artificial e supervisão humana.

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