Paulo Ganime: ‘Não tem bala de prata na gestão pública’
Candidato é o terceiro entrevistado no ciclo de sabatinas VEJA E VOTE com candidatos ao governo do Rio de Janeiro

Nesta quarta-feira, o ciclo de sabatinas VEJA E VOTE com os candidatos ao governo do estado do Rio de Janeiro, promovido pelo site de VEJA, recebe o deputado federal Paulo Ganime (Novo). Ele está na parte de trás da corrida eleitoral, com poucas chances de ser eleito, segundo as pesquisas eleitorais, e luta para se tornar um nome conhecido no cenário fluminense.
Na sabatina, conduzida pelo editor de VEJA, Ricardo Ferraz, Ganime destacou a necessidade da retomada da atividade econômica no estado, que se encontra em um regime de recuperação fiscal; disse que pretende reduzir a carga tributária; propôs utilizar o dinheiro da privatização da Cedae para pagar dívidas e fazer obras de infraestrutura e zerar as filas da saúde e defendeu a adoção de Parcerias Público-Privadas (PPP’s) para resolver os problemas relacionados ao transporte, em especial o serviço de trens metropolitanos administrado pela Supervia.
No campo ambiental, o candidato defendeu uma melhor regulação do setor de gás para gerar desenvolvimento e fazer a transição energética rumo à emissão zero de carbono. “O gás é uma energia de transição porque, entre os combustíveis fósseis é o menos poluente, o mais barato e a gente 70% da reserva dentro do Rio, 49% da produção, só que a gente tem uma regulamentação estadual péssima”, criticou.
Quanto à saúde, a principal preocupação da população fluminense nessas eleições, o deputado federal afirmou que vai estudar cada um dos contratos com a iniciativa privada, principalmente nas Organizações Sociais (OS’s) que foram alvo de investigação no passado, por problemas de corrupção: “Não tem bala de prata na gestão pública, é preciso analisar caso a caso”, afirmou.
As entrevistas com o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) e com o governador Claudio Castro (PL) já estão disponíveis no canal de VEJA no YouTube. Quinta-feira é o dia de Rodrigo Neves (PDT), fechando as sabatinas.
As entrevistas foram previamente gravadas, mas vão ao ar sem cortes de edição.