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Parlamentar quer proibir linguagem neutra nas escolas

Maurício do Vôlei apresentou projeto que prevê sanções a estabelecimentos e servidores públicos que desrespeitarem a regra

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 3 jun 2024, 16h23 - Publicado em 1 jun 2024, 17h47

O deputado federal Maurício do Vôlei (PL-MG), ex-jogador da seleção brasileira, apresentou um projeto de lei na Câmara que proíbe o uso e o ensino da linguagem neutra dentro das escolas — sejam elas públicas ou privadas. A proposta estabelece punições a instituições e servidores que eventualmente violarem a regra.

O parlamentar fez a apresentação do texto na semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu uma lei do Amazonas que proibia uso de linguagem neutra no currículo escolar do estado.

“A adesão à linguagem neutra em instituições educacionais pode ser considerada uma tentativa de imposição de uma visão de mundo particular, que não necessariamente reflete os valores e crenças da maioria dos brasileiros. Tal prática poderia criar divisões e conflitos sociais, em vez de promover a inclusão e o respeito mútuo”, sustentou o deputado.

O projeto determina a proibição expressa do uso da linguagem neutra nas aulas, na grade curricular e até mesmo no material escolar, bem como em editais de certames públicos.

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O objetivo do projeto, explica o deputado, é preservar a língua portuguesa, classificada como um “patrimônio nacional”. Para ele, a introdução da linguagem neutra representaria uma afronta à gramática.

Maurício do Vôlei afirma também que parte das pessoas que defende essa mudança pertence a um movimento ideológico que busca relativizar conceitos essenciais de família e sociedade.

O texto contém propostas de sanções às escolas que violarem a nova lei, que vão de multa até punições a funcionários (no caso de instituições públicas).

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Maurício do Vôlei se elegeu deputado federal no rastro de uma polêmica. Ainda jogador, ele usou suas redes sociais para criticar uma série em quadrinhos em que o o personagem Super-Homem é apresentado como bissexual.

“Hoje em dia o certo é errado e o errado é o certo. Se tem que escolher um lado, eu fico do lado do que eu acho certo. Fico com minhas crenças, valores e ideias. ‘Ah, é só um desenho, não é nada demais’. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”, escreveu na época.

Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele foi afastado e teve o contrato de trabalho rescindido pelo seu time, o Minas, devido à repercussão do caso.

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