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‘Paciente pode trocar de médico’: Bolsonaro dá recado a Mandetta em live

Presidente também mandou indiretas ao governador de São Paulo, João Doria, e voltou a defender o uso da hidroxicloroquina

Por Redação 9 abr 2020, 22h17

O presidente Jair Bolsonaro começou sua tradicional live nesta quinta-feira, 9, dizendo que não iria falar sobre alguns ministros: “Quem está esperando eu falar do Mandetta, do Osmar Terra e do Onyx pode passar para outra live. Não vai ter esse assunto não”.

Mas o chefe do Planalto não aguentou muito tempo e, sem mencionar Luiz Henrique Mandetta, afirmou que “médico não abandona paciente, mas paciente pode trocar de médico”, fazendo uma alusão à frase dita pelo ministro da Saúde quando respondeu sobre uma possível saída da pasta, de que “médico não abandona paciente”. Bolsonaro aproveitou a presença do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para perguntar se ele já havia trocado de médico alguma vez, ouvindo uma resposta positiva de Guimarães.

O presidente também voltou a citar o cardiologista Roberto Kalil para defender o uso da hidroxicloroquina em outra indireta, esta direcionada ao governador de São Paulo, João Doria, e ao infectologista David Uip, que se recusou a falar sobre o uso da substância em seu tratamento contra o coronavírus: “Ontem mesmo eu havia conversado com o doutor Kalil, que diferentemente daquele outro cara, o outro colega, que é ligado ao governador, falou que usou e também ministrou a pacientes.”

Bolsonaro voltou a defender o fim do isolamento social amplo para pessoas fora dos grupos de risco da Covid-19, como idosos e pessoas com doenças crônicas. “Por mim, quem tem menos de 40 anos já estaria trabalhando, porque nós deveríamos, no meu entender, partir para o isolamento vertical”, disse.

O presidente lembrou decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que assegurou a autonomia de governos estaduais e prefeituras para determinar medidas de fechamento de comércio e isolamento social, e disse que quem se sente prejudicado por essas decisões deve cobrar os governadores e prefeitos. Ainda de acordo com presidente, no entanto, alguns estados e cidades já estão retomando as atividades, como ele defende.

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“Eu tenho certeza que brevemente isso tudo estará resolvido. Tenho notícias que alguns governadores, alguns prefeitos também, [em] cidades que não tem ninguém detectado com o vírus, está sendo liberado [o comércio] pelo respectivo governador”, afirmou.

Bolsonaro afirmou ainda que espera a normalização da atividades do país em menos de “três ou quatro” meses, para não haver, segundo ele, uma complicação no cenário econômico. Ao citar os gastos de cerca de R$ 600 bilhões para programas de combate à pandemia do novo coronavírus e manutenção de empregos e renda das empresas, o presidente comparou a situação às margens de um rio após a destruição de uma ponte.

“Estamos com esses R$ 600 bilhões mantendo a comunicação com as duas margens do rio, só que temos um limite, acredito que três meses ou quatro meses fica complicado, então a gente espera que as atividades voltem antes disso”, disse.

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Com Agência Brasil

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Já ouviu o podcast “Funcionário da Semana”, que conta a trajetória de autoridades brasileiras? Dê “play” abaixo para ouvir a história, os atos e as polêmicas do ministro Luiz Henrique Mandetta. Confira também os outros episódios aqui.

https://open.spotify.com/episode/1dXIbgMcAAydU8j13nIS0y

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