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Os ajustes de Lula nos dois maiores colégios eleitorais do país

PT e PSB ainda não se entenderam sobre a candidatura ao governo de São Paulo, e ex-presidente ainda precisa acertar acordo com o PSD em Minas Gerais

Por Daniel Pereira 8 Maio 2022, 11h27

Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Lula (PT) ainda precisa fazer ajustes em sua campanha nos dois maiores colégios eleitorais do país. Em ambos, as alianças e os palanques estaduais estão bem encaminhados, mas não resolvidos.

Em São Paulo, PT e PSB, partido do ex-governador Geraldo Alckmin, que será vice na chapa de Lula, têm candidatos próprios ao governo. O petista Fernando Haddad (PT) quer que o socialista Márcio França (PSB) desista da disputa e integre a sua chapa como postulante ao Senado. França, por sua vez, não abre mão de concorrer.

Os dois pré-candidatos têm conversado com o objetivo de definir critérios que decidam qual deles deixará o páreo em benefício do outro. Apesar disso, há quem aposte na possibilidade de ambos manterem suas candidaturas, o que levaria Lula a ter dois palanques no estado. Por via das dúvidas, o PT ainda não anunciou o nome de seu pré-candidato ao Senado por São Paulo. A vaga continua à espera de Márcio França, que não dá sinais de que abandonará seu projeto principal.

Em Minas Gerais, a situação é um pouco menos confortável. O PT não lançará candidato ao governo e, se depender de Lula, apoiará o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) para o posto. Kalil lutará contra a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) e está disposto a pedir votos para Lula. O problema é que o PT lançou ao Senado um concorrente, o deputado Reginaldo Lopes, que enfrentará um colega de partido de Kalil, Alexandre Silveira.

No roteiro do ex-prefeito, ele apoiaria Lula, mas o PT não rivalizaria com Silveira na disputa ao Senado. Ciente da situação, o ex-presidente cogita rifar a candidatura de Reginaldo Lopes, mas quer negociar algo maior em troca: o apoio nacional do PSD a ele, possibilidade que hoje é considerada remota. 

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Mesmo que a aliança formal entre PT e PSD não seja selada e que Reginaldo Lopes mantenha sua candidatura ao Senado, os petistas afirmam que Kalil pedirá votos para Lula, já que o ex-presidente é o principal padrinho eleitoral no estado. Segundo pesquisa da Quaest divulgada em março, 41% dos mineiros escolheriam um candidato apoiado por Lula, e 28% optariam por um avalizado por Bolsonaro.

Nos cenários de primeiro turno, o atual governador Romeu Zema (Novo) — que apoiou Bolsonaro em 2018, mas não decidiu sua estratégia nacional para 2022 — lidera com 34%, contra 21% de Kalil. O quadro se inverte quando o entrevistado é perguntado sobre quem escolheria: Kalil apoiado por Lula ou Zema apoiado por Bolsonaro. Do total, 49% preferem a primeira opção e 35% a segunda.

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