Oposição pretende explorar insatisfação de Alcolumbre com indicação de Messias ao STF
Ao fim da reunião emergencial do PL, Flávio Bolsonaro deixou claro que sigla vai voltar a pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta, para pautar Anistia
Nesta segunda-feira, 24, mais de 50 aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro realizaram uma reunião de emergência, em Brasília, para definir os rumos do partido diante da decretação da prisão preventiva do capitão, ocorrida no último sábado.
No encontro, que envolveu desde parlamentares à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e advogados do ex-presidente, foi discutida a oportunidade que a oposição pode ter para fazer suas pautas “urgentes” avançarem no Congresso diante do declarado descontentamento do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), com a indicação de Jorge Messias, chefe da Advocacia-Geral da União, à cadeira deixada por Luís Roberto Barroso no STF.
Messias foi indicado ao cargo pelo presidente Lula, mas ainda precisa do aval do Senado para ser alçado ao cargo.
Além disso, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta segunda seu “rompimento” com o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias (RJ), o que também entusiasmou parlamentares da oposição.
Logo após o fim do encontro emergencial do PL, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a legenda retomará a pressão para que Motta paute o quanto antes o projeto de lei da Anistia. Ele também rejeitou a possibilidade de a sigla aceitar um “plano B”, como o texto que visa reduzir penas dos condenados, relatado por Paulinho da Força.
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