Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

O último apoio claro a Bolsonaro no STF, segundo o entorno do capitão

Entre Kássio Nunes Marques e André Mendonça, o primeiro teria dado sinais de distanciamento do presidente que o indicou

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 11h59 - Publicado em 30 mar 2024, 20h16

Profissionais que atuam como conselheiros e advogados da família Bolsonaro acreditam que a implosão de pontes do ex-presidente com o Supremo Tribunal Federal (STF) ao longo dos quatro anos de governo daria ao capitão, a preço de hoje, apenas um apoio claro na Corte que deve julgá-lo sob a suspeita de ter coordenado uma trama golpista para levar o país à ruptura institucional e à reversão do resultado das últimas eleições presidenciais.

Em toda a gestão Bolsonaro integrantes do tribunal reclamavam não poderem contar com nenhum interlocutor junto ao então presidente – seja porque o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, hoje também investigado por golpe, não tivesse qualquer trânsito na Corte, seja porque o então advogado-geral da União Bruno Bianco contava com a antipatia de alguns magistrados.

Embora tenha indicado dois juízes para o STF – o desembargador Kássio Nunes Marques e o ex-ministro da Justiça André Mendonça – apenas Mendonça, de perfil conservador, seria contabilizado como ainda de claro alinhamento a Bolsonaro quando a Corte se debruçar sobre as acusações de fraude em cartões de vacina, desvio de joias do Estado brasileiro e a mais importante dela, a suspeita de, sob a falsa imputação de fraude nas urnas eletrônicas, ter tramado um golpe de Estado.

Na avaliação do entorno do ex-presidente, Nunes Marques, nomeado pelo ex-presidente em 2020, é mais pragmático, já contou com a simpatia – e a indicação do PT – para ascender no Judiciário e, conforme mostrou VEJA, tem se aproximado do decano do tribunal, Gilmar Mendes, interlocutor junto ao governo, e do próprio presidente Lula.

Continua após a publicidade

Neste último caso, incumbiu ao aliado Wellington Dias, atual ministro do Desenvolvimento Social, a missão de construir um canal de diálogo com o Planalto. Por trás do pretenso afastamento de Kássio do bolsonarismo estão fatores como ele ter mais de 20 anos de Supremo pela frente e de ser o futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2026, a primeira corrida  desde que Bolsonaro foi considerado inelegível.

Apesar do diagnóstico de que haveria sinais de distanciamento daqueles que o alçaram a ministro do STF, Kássio é detentor de votos emblemáticos em favor de teses caras à administração Bolsonaro. Foi dele, por exemplo, a afirmação de que os atos de quebra-quebra do dia 8 de janeiro de 2023, episódio que investigadores consideram consequência clara do planejamento golpista do antigo governo, “não tiveram alcance de abolir o Estado Democrático”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.