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O plano de Roberto Alvim era montar uma “máquina de guerra cultural”

Antes de ser nomeado, secretário anunciou a intenção de montar um grande banco de dados com artistas de teatro conservadores

Por Roberta Paduan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jan 2020, 13h28

Quando ainda era diretor de Artes Cênicas da Funarte, Roberto Alvim já anunciava grandes planos para quando assumisse a Secretaria de Cultura do governo Jair Bolsonaro, o que só ocorreu em novembro do ano passado.

Em 18 junho de 2019, Alvim anunciou pelo Facebook que pretendia montar um grande banco de dados com artistas conservadores para criar um “uma máquina de guerra cultural”, conforme noticiou reportagem de VEJA SÃO PAULO. “Estamos montando um grande banco de dados de artistas de teatro conservadores para aproveitamento em uma série de projetos. Vamos criar uma máquina de guerra cultural”, escreveu o secretário, já demitido.

Em tom de apelo, Alvim pediu a colaboração de seus seguidores na rede social. “Urgente: peço a todos que se alinhem aos valores conservadores no campo da arte do teatro”.

O diretor carioca Roberto Alvim, hoje com 47 anos, despontou nos palcos paulistanos no fim da década de 2000. Ao lado de sua mulher, a atriz Juliana Galdino, ele fundou a Cia. Club Noir em 2006 e beirou a unanimidade nos anos de 2010 com espetáculos marcantes, como Tríptico Samuel Beckett e Leite Derramado, que receberam seguidos elogios de artistas e formadores de opinião.

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Em setembro de 2018, o encenador decepcionou muitos dos seus admiradores ao anunciar seu apoio ao então candidato Jair Bolsonaro, eleito, no mês seguinte, presidente da República.

Perguntado se se arrependia de apoiar o presidente, Alvim respondeu: “E alguém pode se arrepender de escolher Deus e a verdade em detrimento de Satã e da mentira?”. A declaração foi feita em entrevista também a VEJA SÃO PAULO.

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