O placar eleitoral da CPI da Pandemia: 2 a 1 para os investigadores
Então presidente da CPI, Omar Aziz conseguiu a reeleição no Amazonas, e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, elegeu-se deputado pelo Rio
O resultado do primeiro turno das eleições de 2022 divulgado neste domingo, 2, revelou que a CPI da Pandemia gerou dividendos eleitorais de lado a lado, beneficiando tanto apoiadores quanto críticos ao governo de Jair Bolsonaro, além de ter frustrado projetos políticos de ambas as partes também. Por enquanto, dois parlamentares que atuaram na investigação já foram eleitos, enquanto por parte dos investigados, somente um obteve sucesso até agora.
Então presidente da comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM) conseguiu a reeleição por seu estado, onde obteve quase 42% dos votos – o equivalente a cerca de 772,5 mil votos. O senador Otto Alencar (PSD-BA), outro integrante do colegiado, também conquistou a reeleição no estado, com mais de 58% dos votos.
Já a senadora Simone Tebet (MDB-MS), participante ativa na CPI, não teve o mesmo sucesso. Candidata à Presidência nas eleições deste ano, a parlamentar terminou a disputa em terceiro colocado, com 4,17% dos votos válidos. Outro parlamentar da CPI que foi derrotado nas eleições deste ano foi o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). O tucano, que disputava o governo do estado, ficou em quarto lugar.
Dos que foram investigados pela CPI, apenas o ex-ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello (PL-RJ), foi eleito ao cargo que disputou. O militar obteve mais de 205 mil votos e se tornou deputado federal. As médicas Nise Yamaguchi e Mayra Pinheiro, conhecida também como Capitã Cloroquina, não conseguiram votações expressivas onde concorreram. Ambas foram candidatas a deputada federal – a primeira por São Paulo e a segunda, pelo Ceará.