Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

O perigoso rompimento entre líderes governistas e os chefes do Congresso

Hugo Motta rompeu com o líder do PT, Lindbergh Farias, e Davi Alcolumbre com o líder do governo, Jaques Wagner

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 nov 2025, 14h02 - Publicado em 25 nov 2025, 11h06

O governo Lula enfrenta um novo e perigoso desafio no Congresso Nacional ao ter os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados rompendo suas relações institucionais com alguns dos principais articuladores petistas.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), rompeu sua relação institucional com o líder do PT na Casa, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), na segunda-feira, 24, após acumular frustrações com duras críticas recebidas nas redes sociais e nas reuniões da Câmara. Já no Senado, o presidente Davi Alcolumbre (União-AP), rompeu com o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não indicar o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o Supremo Tribunal Federal.

A situação na Câmara deve complicar não só o relacionamento do PT com Motta, mas também o do próprio governo na Casa, visto que Lindbergh é um dos principais articuladores governistas.

Além disso, a decisão de Motta também pressiona os petistas para trocar sua liderança — já que um rompimento institucional representa que o presidente de uma das Casas não vai mais conversar com tais líderes, nem acolher suas demandas ou negociar mudanças em votações.

A decisão de Motta se deu após uma série de críticas de Lindbergh a ele nas redes sociais. Um interlocutor próximo do presidente da Câmara dos Deputados já havia dito a VEJA há algumas semanas o quanto ele estava insatisfeito com as posições do petista — bem como da ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

Continua após a publicidade

Nesta terça, o interlocutor também comentou a decisão de Motta para VEJA, afirmando que um dos principais desconfortos de Motta se deu por Lindbergh supostamente tê-lo chamado de bandido ou de cúmplice de bandido. Para Motta, mesmo diante de discordâncias, ele sempre respeitou o governo, no entanto, não sentia o mesmo em troca.

Em resposta à acusação de que teria chamado o presidente da Câmara de bandido, Lindbergh Farias disse que jamais se comportaria assim e que desafia qualquer pessoa a mostrar quando e em que situação ele teria feito isso. “Nunca houve isso. Eu desafio alguém a dizer em que momento eu falei isso. Isso é uma mentira deslavada. Sempre tive uma postura respeitosa com o presidente”, se defendeu.

No Senado Federal, a situação parece ser ainda mais grave, visto que o rompimento do chefe da Casa foi feito com o próprio líder do governo, não do PT, e o motivo não foi a relação pessoal de Wagner e Alcolumbre, mas a decisão de Lula de indicar o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, ao STF. Pacheco — que é um grande aliado de Alcolumbre — é tido por Lula como um importante quadro da política nacional e é desejado pelo presidente como seu representante na disputa do Governo do Estado de Minas Gerais em 2026.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.