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O cálculo de Cláudio Castro, aliado de Bolsonaro, para se reeleger no Rio

Governador tem expectativas claras para interior, capital e Baixada Fluminense; no campo político, não buscará acirrar a disputa nacional

Por Caio Sartori Atualizado em 24 mar 2022, 09h45 - Publicado em 24 mar 2022, 07h00

Embalado pelo crescimento nas pesquisas, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), tem cálculos geográficos e políticos cristalinos para tentar a reeleição em outubro. Num estado em que 75% da população estão concentrados na região metropolitana, ele projeta ganhar de forma esmagadora no interior, vencer na Baixada Fluminense – mesmo que por diferença pequena – e perder por pouco na capital. No momento, seus patamares estão parecidos nos três locais: 24% fora do Grande Rio, 22% na Baixada e 20% na antiga Guanabara, segundo a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta semana.

O principal adversário do mandatário na disputa, Marcelo Freixo (PSB), tende a ir bem na cidade do Rio, mas tem o desafio de driblar sua rejeição fora dela, especialmente entre o eleitorado evangélico, mais presente nos municípios da região metropolitana e nos bairros pobres da própria capital. No levantamento Genial/Quaest, isso fica claro: enquanto tem 24% na cidade, o deputado de esquerda pontua apenas 15% na Baixada e 14% no interior. Para mudar o cenário, ele conta com o apoio do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cujo aceno ao socialista, de acordo com a pesquisa, pode levar a uma vitória contra Castro. 

Ciente de que parte do seu eleitorado, especialmente os de baixa renda e evangélicos, também vota em Lula, o governador aliado de Jair Bolsonaro (PL) não planeja atacar o petista durante a eleição, a fim de atrair o voto “CastroLula”. Na fotografia atual, 17% dos eleitores lulistas dariam um novo mandato ao ex-vice de Wilson Witzel (PSC), o que pode mudar a depender do grau de participação do petista na campanha de Freixo, que hoje abocanha 30% dos votos do ex-presidente. Mesmo assim, a campanha do candidato do PL aposta que a parcela mais conservadora dos simpáticos a Lula terá resistência ao nome do PSB, historicamente associado a pautas “identitárias” – apesar de fugir delas atualmente. 

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