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O cachimbo da paz de Augusto Aras em reunião com petistas

PGR disse a auxiliares de Lula que não deverá ser "belicoso" com o Executivo que toma posse em 2023

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 dez 2022, 14h24

Criticado pela falta de apetite em investigar o presidente Jair Bolsonaro, o procurador-geral da República Augusto Aras se reuniu há cerca de duas semanas com auxiliares de confiança do presidente eleito Lula. A movimentação do chefe do Ministério Público da União, que por meses trabalhou para ser indicado pelo ex-capitão a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), ocorreu, segundo interlocutores, porque Aras queria afirmar à equipe de Lula, formada por advogados que acompanharam o petista ao longo da Lava-Jato, que ele não pretende impor uma postura de enfrentamento ao Executivo que toma posse em 2023.

O recado, resumiu um auxiliar, era o de que Augusto Aras não seria “belicoso” com o futuro governo. Próximo de petistas de proa como o senador baiano Jaques Wagner, Aras ainda tem cerca de nove meses à frente da Procuradoria-geral. Em setembro, quando termina seu mandato, deve ser substituído por um nome que agrada a diversas correntes do PT, como o do subprocurador-geral Antonio Carlos Bigonha.

Na dança de cadeiras para a definição do futuro PGR, como mostrou VEJA, a escolha do ex-governador e senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública do futuro governo Lula praticamente tirou do páreo o nome do subprocurador-geral Nicolao Dino, frequente candidato ao posto máximo do MP. Nicolao é irmão de Flávio e, entre integrantes do gabinete de transição que esperam ser ouvidos no processo de definição do cargo, é lembrado tanto como um apoiador da Lava-Jato como aquele que defendeu a cassação da chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer em 2017 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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