Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

MP espera fechar mais de 1000 acordos com acampados no QG do golpe

Estão aptos a negociar multas e penas alternativas os acampados em frente ao quartel-general do Exército que não avançaram sobre a Esplanada dos Ministérios

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 set 2023, 19h09

Responsável pela condução dos processos contra mais de 1.400 pessoas que participaram dos protestos golpistas de 8 de janeiro, o subprocurador geral Carlos Frederico Santos disse a VEJA esperar que mais de 1.000 denunciados procurem o Ministério Público para fechar acordos e, com o pagamento de multas, se livrar de serem julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A possibilidade de encerramento da maior parte das acusações a partir do pagamento de multas contrasta com as altas penas impostas aos primeiros condenados pela insurreição – até 17 anos para os executores do quebra-quebra por crimes como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Segundo Santos, estão aptos a celebrar os chamados acordos de não persecução penal os acampados em frente ao quartel general do Exército que não avançaram sobre a Esplanada dos Ministérios e tampouco se aproximaram do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF, devastados pelos atos de vandalismo.

No dia 8 de janeiro, 243 manifestantes foram presos dentro dos prédios públicos e na praça dos Três Poderes, mas o maior contingente de detidos – 1.927 – ocorreu no dia 9. Ao analisar a participação de cada denunciado, Carlos Frederico afirma que, para os acampados no quartel, as penas a que devem ser submetidos, se condenados pelos crimes de incitação e associação criminosa, não ultrapassam quatro anos, o que permite que MP e acusado negociem diretamente o pagamento de multa e o encerramento do caso. No universo de potenciais beneficiários de um acordo estão 1.125 denunciados.

Desde o fim de agosto, 301 pessoas procuraram a procuradoria-geral da República em busca do benefício. Em troca da extinção da punibilidade, os acusados estão sendo multados em valores que variam de 5.000 a 20.000 reais. Pelos termos do acordo, os réus também deverão cumprir 300 horas de serviços à comunidade e participar de curso sobre “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”. Os interessados não podem ter antecedentes criminais nem ter feito outro acordo desta natureza nos últimos cinco anos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.