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MP do Rio aponta rachadinha e nepotismo no gabinete de Flordelis

De acordo com promotores, deputada federal do PSD, acusada de matar o marido, ficava com parte dos salários dos assessores e nomeou filhos adotivos

Por Jana Sampaio, Cássio Bruno e Marina Lang
Atualizado em 24 ago 2020, 18h22 - Publicado em 24 ago 2020, 17h57

Acusada de ser a mandante do assassinato do marido, Anderson do Carmo, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) também foi apontada como organizadora dos crimes de rachadinha e nepotismo em seu gabinete, em Brasília. Segundo os promotores do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro, a parlamentar e o pastor ficavam com parte dos salários dos funcionários.

Um dos assessores de Flordelis é André Luiz de Oliveira, filho socioafetivo (quando uma adoção não é concluída judicialmente) do casal, nomeado em agosto de 2019 como secretário parlamentar, dois meses após a morte de Anderson. André recebia 15.698,32 reais oficialmente, mas repassava mais de 11 mil reais para a deputada, segundo as interceptações telefônicas realizadas pelo MP e pela Polícia Civil. Assim como André, Carlos Ubiraci Francisco da Silva, também adotado socioafetivamente pela cantora gospel e pelo pastor, ganhava o mesmo vencimento e está lotado no gabinete desde a agosto do ano passado. Ambos foram presos nesta segunda, 24, por participação no crime.

De acordo com o promotor Sérgio Lopes Pereira, membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MP-RJ), a neta de Flordelis, Rayane dos Santos Oliveira, filha de Simone dos Santos Rodrigues, também teria recebido oferta da avó para participar do esquema criminoso. O nome de Rayane, no entanto, não consta na lista de equipe de gabinete da deputada.

Procurado, o advogado de defesa não foi encontrado.

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Entenda o caso:

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro apontaram a deputada Flordelis como a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo. O crime ocorreu em 16 de junho de 2019. A vítima levou mais de 30 tiros quando chegava em casa, no bairro de Pendotiba, em Niterói, Região Metropolitana da capital.

Nesta segunda-feira, 24, policiais da Divisão de Homicídios e promotores do Gaeco deflagraram a Operação Lucas 12, em homenagem à passagem bíblica que diz “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto”. Cinco filhos e uma neta da deputada foram presos. Flordelis só não foi detida porque tem imunidade parlamentar.

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