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Michelle Bolsonaro questiona aliança do PL com Ciro Gomes e racha a direita no Ceará

Ex-primeira-dama declarou apoio total ao senador Eduardo Girão (Novo-PL) na disputa pelo governo do estado em 2026

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 dez 2025, 11h41 - Publicado em 1 dez 2025, 09h45

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) participou neste domingo, 30, do evento de lançamento da pré-candidatura ao governo do Ceará do senador Eduardo Girão (Novo-CE) e aproveitou o momento para fazer duras críticas à aliança que o PL vinha articulando em torno de uma possível candidatura do ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes (PSDB) de oposição ao PT. A aliança do PL com Ciro Gomes vinha sendo costurada pelo deputado federal André Fernandes (PL-CE), que estava presente ao evento, o que gerou uma saia-justa.

“Adoro o André, passei em muitos estados falando sobre o orgulho que tenho dele, do Nikolas [Ferreira, deputado federal], do Carmelo [Neto, deputado estadual], da esposa dele que foi eleita [Bella Carmelo, deputada estadual], tenho orgulho de vocês. Mas fazer aliança com um homem que é contra o maior líder da direita? Isso não dá”, disse Michelle em referência a diversas críticas que Ciro Gomes fez a Bolsonaro. “Nós vamos nos levantar e vamos trabalhar para eleger o Girão. O improvável, todo mundo foi improvável. Meu marido era super, megaimprovável, André improvável, Bella improvável, todo mundo improvável [mas ainda assim se elegeram]. A gente quer pacificar, criar unidade e a gente vê que a pessoa [Ciro Gomes] não levanta a bandeira branca”, completou.

Após o evento, André Fernandes rebateu a fala de Michelle e disse que tudo o que fez tinha o conhecimento e o aval de Bolsonaro. ”A esposa do ex-presidente Bolsonaro diz que a gente fez uma movimentação errada, mas o próprio, no dia 29 de maio, pediu para a gente ligar para Ciro Gomes no viva-voz. Ficou acertado que nós apoiaríamos Ciro Gomes. Foi o presidente Bolsonaro. Logo em seguida o presidente Valdemar [Costa Neto] também (…). O filho do presidente, [o vereador] Carlos Bolsonaro, que também estava presente, naquele mesmo dia falou que era importante essa união. (…) O acordo era: ‘É muito ruim para o Bolsonaro se aproximar de Ciro Gomes, coloca o André [para articular a aliança], que ele aguenta (…)’. A gente precisa de um grande candidato, de peso em todos os estados do Nordeste para apoiar Bolsonaro ou seu sucessor e derrotar o PT”, se defendeu André Fernandes.

A posição de Michelle agora, que se opõe ao que o próprio Jair Bolsonaro teria planejado anteriormente, cria uma racha na direita cearense, colocando Girão de um lado e Ciro Gomes de outro, a pior das possibilidades eleitorais, já que eles disputariam o mesmo voto, de direita e conservador, favorecendo o governador Elmano de Freitas (PT) na sua caminhada pela reeleição em 2026 ao Palácio da Abolição.

Além disso, o episódio expõe a disputa familiar do espólio eleitoral de Jair Bolsonaro, que, condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de estado, começou a cumprir pena e depende do contato com os filhos, Carlos e Flávio, e com a mulher, Michelle, para tentar influenciar o jogo político de 2026. A ação da ex-primeira-dama demonstra força e sinaliza que ela não tem esperado chegar a acordos com os enteados para se posicionar.

Apesar de toda a disputa, a possível candidatura de Ciro Gomes ao governo do Ceará ainda não está confirmada, visto que ele tem evitado dar declarações nesse sentido — e vem focando em críticas ao PT. O envolvimento dele no cenário nacional, com uma candidatura própria ou como vice em outra chapa de direita ainda não é descartado, já que ele é um nome conhecido e forte no Nordeste do país.

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