Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana

Mesmo sem aval da Câmara, Prefeitura do Rio lança guarda municipal armada

Divisão terá foco em roubos e furtos; projeto enfrenta resistência na base aliada

Por Anita Prado Atualizado em 6 jun 2025, 15h22 - Publicado em 6 jun 2025, 10h15

A Prefeitura do Rio divulgou nesta quinta-feira, 6, os detalhes da criação da Divisão de Elite da Guarda Municipal, que atuará armada no patrulhamento ostensivo e preventivo da cidade. O lançamento foi feito antes da aprovação final do projeto na Câmara de Vereadores, que ainda não votou a proposta em segundo turno.

O grupo será comandado pelo delegado da Polícia Civil Brenno Carnevale, atual secretário de Ordem Pública. A previsão é que os primeiros agentes armados comecem a atuar nas ruas em fevereiro de 2026. Foram abertas 600 vagas para guardas efetivos da corporação, com seleção já em andamento.

Segundo o prefeito Eduardo Paes, não há infração legal no início do processo, já que a criação de grupamentos especiais da Guarda pode ser feita por decreto — como ocorreu com outras divisões. O ponto que depende de aprovação legislativa, segundo ele, é a possibilidade de contratar agentes temporários, mecanismo incluído no projeto em debate na Câmara. A proposta de temporários é alvo de críticas de especialistas em segurança pública, que alertam para os riscos de instabilidade e baixa qualificação em uma tropa armada.

Apesar de contar com maioria na Câmara, Paes enfrenta oposição ao projeto por parte de dois vereadores do PT: Maíra do MST e Leonel de Esquerda. O prefeito cobrou a votação imediata e acusou setores do Legislativo de travarem a proposta para manter privilégios. “Tem gente gritando porque quer requisitar guarda para gabinete”, afirmou.

Entenda os principais pontos divulgados pela prefeitura: 

Agentes armados atuarão exclusivamente em áreas com altos índices de furto e roubo: como o Centro, a Lapa e a Zona Norte. A tropa não fará operações em favelas, nem enfrentará milícias ou narcotráfico.

Continua após a publicidade

Treinamento com a Polícia Rodoviária Federal, com duração de seis meses: os agentes terão dedicação exclusiva, salários mais altos e uso obrigatório de câmera corporal e GPS. O convênio ainda está em tratativas.

Proibição de requisição política: será vedado o uso de agentes como seguranças de autoridades.

Base em dados e metas públicas: cada patrulhamento seguirá ordens de serviço com rotas e objetivos definidos a partir de mapas criminais.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ÚLTIMA SEMANA

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 2,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 28% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 10,00)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 39,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$35,88, equivalente a R$2,99/mês.