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Manifestação de apoio a Lula fecha a Paulista na altura do Masp

Lideranças petistas se reúnem para protestar contra a condenação do ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão na Lava Jato

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h44 - Publicado em 20 jul 2017, 19h08

Movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de esquerda ocupam desde o final da tarde desta quinta-feira a frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, em São Paulo, em um ato de desagravo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado na Operação Lava Jato. O petista foi sentenciado pelo juiz federal Sergio Moro a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um tríplex no Guarujá, construído e reformado pela empreiteira OAS por 2,2 milhões de reais.

Lula chegou à Paulista por volta das 19h15. Ele falará do alto de um trio elétrico. A avenida está fechada nos dois sentidos entre as ruas Peixoto Gomide e Pamplona. A manifestação foi convocada pela Frente Povo Sem Medo, que inclui, entre outros, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB). Não há estimativa de público no momento.

Além do petista, também é aguardada na manifestação a ex-presidente Dilma Rousseff. A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), senadora Gleisi Hoffmann (PR), chegou ao trio elétrico por volta das 18h50.

Enquanto Lula não discursa, lideranças petistas e alinhadas ao PT se revezam ao microfone. Estão presentes o líder do partido na Câmara dos Deputados, Carlos Zarattini (SP), o senador Lindbergh Farias (RJ), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad o ex-presidente nacional do partido Rui Falcão, os deputados federais Orlando Silva (PCdoB-SP) e Paulo Teixeira (PT-SP), o vereador Eduardo Suplicy (SP), o ex-ministro Alexandre Padilha e os presidentes do PT paulista e paulistano, Luiz Marinho e Paulo Fiorillo.

Além de protestar contra a condenação de Lula por corrupção, que pode tirá-lo da disputa presidencial de 2018 caso confirmada em segunda instância, o ato desta quinta-feira ataca o presidente Michel Temer (PMDB), denunciado por corrupção, e as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo do peemedebista. Os manifestantes também afirmam que uma eleição sem Lula será fraudulenta.

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Outras capitais terão manifestações a favor de Lula nesta quinta. Simpatizantes do ex-presidente fazem atos tímidos na Cinelândia, no Rio de Janeiro, e na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Protestos com baixa adesão também ocorrem em Belo Horizonte, Salvador, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, Aracaju, entre outras cidades.

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