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Manaus: Artur Neto é reeleito e pavimenta retorno ao Senado

O candidato tucano foi reeleito com 55,9% dos votos. Ele disputava a prefeitura com Marcelo Ramos, do PR

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 out 2016, 20h44 - Publicado em 30 out 2016, 19h38

O tucano Artur Virgílio Neto foi reeleito prefeito de Manaus neste domingo. Em uma disputa marcada por tiroteios, alianças inesperadas e uma série de ações judiciais, o candidato do PSDB alcançou mais quatro anos à frente da prefeitura o e dá um importante passo para retornar ao Senado Federal em 2018, oito anos após sofrer uma dura derrota e acabar fora da política.

Com 100% das urnas apuradas, Artur Neto foi reeleito com 55,9% dos votos (581.777 votos). Ele disputava o posto com Marcelo Ramos, candidato do PR, que acabou com 44,04% (457.809 votos). Nos votos totais, 5,7% votaram nulo e 2,9% em branco. Nove porcento dos eleitores se abstiveram.

A vitória do tucano é um salto para o PSDB, que amplia a sua capilaridade no Norte do país, e também um importante resultado para seu projeto político. Nestas eleições, contrariando todo o histórico de alianças em Manaus, Artur caminhou junto com o PMDB de Eduardo Braga, seu antigo adversário, formando a chapa com o deputado federal Marcos Rotta, que até a pré-campanha colocava-se como candidato contra o tucano.

Nos bastidores, avalia-se que o inusitado acordo visa 2018: o tucano pode renunciar à prefeitura e lançar-se novamente candidato ao Senado, onde já cumpriu um mandato. Ele contaria com o apoio do senador Eduardo Braga, e, em troca, chancelaria o projeto do peemedebista de retornar ao governo do Amazonas. Em 2010, Artur Neto creditou a sua derrota no Congresso justamente à ação de Braga, que investiu na candidatura da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB).

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Se, por um lado, fechou com Braga, o tucano rachou nestas eleições com o governador do Amazonas, José Melo (Pros), e com o senador Omar Aziz (PSD). Os dois apoiaram a candidatura de Marcelo Ramos, lançado prefeito com o total apoio do deputado Alfredo Nascimento (PR).

Com aliados agora rompidos e opositores de mãos dadas, o segundo turno das eleições descambou para uma série de ataques. O clima da campanha esquentou ainda mais quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Maus Caminhos, que investiga desvios milionários do Fundo Estadual de Saúde do Amazonas. Na esteira da operação, Artur Neto correu para a televisão para jogar o escândalo de corrupção no colo do governador José Melo, ligado ao seu adversário na disputa. Já aliados de Marcelo Ramos rebateram com a alegação de que as fraudes também ocorreram dentro da prefeitura de Manaus.

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