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Lula quer ser mais do que o “pai dos pobres” em 2026

Presidente define como prioridade reconquistar a classe média, que já foi mais petista e debandou para a oposição

Por Daniel Pereira 11 out 2025, 12h22

Numa tentativa de recuperar a popularidade, Lula anunciou uma série de medidas voltadas para os mais pobres, como a ampliação do programa de distribuição de gás de cozinha e a isenção ou redução da conta de luz, iniciativas que foram batizadas de “Gás do Povo” e “Luz do Povo”.

Essas ações foram a forma encontrada pelo presidente para afagar uma de suas principais bases eleitorais, que andou contrariada com o governo, sobretudo em razão do encarecimento do preço da comida.

Uma pesquisa Genial/Quaest, por exemplo, mostrou que em julho a desaprovação à gestão Lula chegou a superar a aprovação entre quem ganha até dois salários mínimos (49% a 46%), o que já foi revertido. Em outubro, a aprovação foi de 54%, ante uma desaprovação de 43%, nesse segmento de renda.

 A classe média é a bola da vez

Em campanha aberta pela reeleição, Lula tem consciência de que só o figurino de “pai dos pobres” pode não ser suficiente para lhe garantir um novo mandato na próxima eleição, que promete ser tão acirrada quanto a de 2022, quando venceu Jair Bolsonaro por apenas 2 milhões de votos.

O governo teme que a população em geral tenha a percepção de que as ações oficiais são destinadas apenas à clientela do “cadastro único”, que reúne a parcela mais carente e beneficiária de programas sociais. Até por isso, o presidente definiu como prioridade reconquistar a classe média, que, segundo os governistas, já foi mais petista, mas debandou para os lados da oposição após a recessão legada por Dilma Rousseff e o petrolão.

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O carro-chefe da ofensiva deflagrada para reconquistar a classe média é a aprovação do projeto que amplia a isenção do imposto de renda para quem ganha até 5 000 reais e reduz a tributação para quem tem renda entre 5000 e 7350 reais. O texto já foi votado pela Câmara e aguarda análise do Senado.

Lula também aposta em medidas — algumas anunciadas recentemente, outras em estudo — para facilitar a compra da casa própria. Além disso, quer ampliar a oferta de crédito para os trabalhadores. O pacote de bondades mal começou.

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