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Lula desperdiça dois anos na dura batalha por popularidade

Após a primeira metade do mandato, aprovação ao governo está estável, mas numericamente abaixo da registrada no início de 2023

Por Daniel Pereira Atualizado em 23 dez 2024, 10h40 - Publicado em 22 dez 2024, 20h16

Depois de vencer a eleição presidencial mais disputada desde a redemocratização, Lula assumiu o terceiro mandato com um país dividido e a missão de pacificá-lo, tornada ainda mais urgente depois da invasão e depredação da sede dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. Num primeiro momento, o presidente conseguiu reunir até integrantes da oposição, como o governador Tarcísio de Freitas, para defender as instituições e a democracia, supostamente ameaçadas pela quebradeira promovida por apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Com o decorrer do mandato, no entanto, o presidente foi deixando de lado a construção de pontes e reforçando a polarização. Essa estratégia não o ajudou a ganhar popularidade. Pelo contrário, a avaliação positiva do presidente termina 2024 estável, mas numericamente abaixo da registrada no início de 2023. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, a aprovação à gestão Lula, depois de dois anos de governo, é de 35%, e a reprovação, de 34%. Já 29% consideram a administração regular.

Em abril do ano passado, a aprovação era de 38%, e a reprovação, de 29%. O quadro é quase o mesmo, mas a diferença entre os percentuais de “ótimo e bom” e “ruim e péssimo” se estreitou. Nos levantamentos da Genial/Quaest, a rejeição a Lula disparou. Em sondagem divulgada neste mês, 52% dos entrevistados responderam que aprovam o trabalho de Lula, enquanto 47% afirmaram que reprovam. Em fevereiro de 2023, a avaliação positiva era de 56%, nível próximo ao atual, mas a negativa era de apenas 28%.

Estrela apagada

A fase atual de Lula não faz jus a seus tempos de recordista de popularidade. A sua aprovação, de 35%, é praticamente a mesma de Jair Bolsonaro no mesmo período de governo (37%) e equivale à metade da registrada pelo petista em seu segundo mandato, conforme o Datafolha. Aliados do mandatário alegam que problemas na comunicação oficial explicam a dificuldade de Lula de melhorar a própria imagem. O governo não estaria recebendo crédito por uma série de resultados positivos, como o aumento do emprego e da renda.

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